Líder da Transnístria pede à UE que reconheça independência
O presidente da região moldava da Transnístria disse que estava na hora de a União Europeia reconhecer sua independência
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2014 às 14h39.
Tiraspol - O presidente da região moldava da Transnístria, um enclave de língua russa que declarou sua separação em 1990, disse nesta quarta-feira à AFP que estava na hora de a União Europeia (UE) reconhecer a sua independência.
"A União Europeia deve reconhecer que a Transnístria não representa e não representará qualquer perigo", declarou o líder político, Yevgeny Shevchuk, em entrevista à AFP.
A Transnístria está situada entre o rio Dniester e a fronteira leste da Moldávia com a Ucrânia , um país submetido por sua vez a fortes tensões internas após a revolta de grupos militantes pró-russos no leste do país.
Caso sua independência seja reconhecida, a Transnístria se tornará "uma zona de estabilidade", assegurou Shevchuck.
Após a dissolução da União Soviética e o fim do bloco comunista no Leste europeu, a Transnístria declarou a independência, o que levou a uma breve guerra com as autoridades da Moldávia em 1992.
Sua secessão não foi reconhecida internacionalmente, mas a região possui seu próprio Estado, governo, moeda e Exército.
Em meio à situação caótica na Ucrânia, a pior crise diplomática da Europa desde o fim da Guerra Fria, o parlamento da região pediu em uma resolução para a Rússia e as Nações Unidas reconhecerem sua independência.
A Transnístria, contudo, não solicitou na presente resolução um referendo para se juntar à Rússia, como fez a Crimeia.
Shevchuck insistiu que, por enquanto, só procura o reconhecimento da Transnístria, sem querer entrar em "suposições hipotéticas".
Tiraspol - O presidente da região moldava da Transnístria, um enclave de língua russa que declarou sua separação em 1990, disse nesta quarta-feira à AFP que estava na hora de a União Europeia (UE) reconhecer a sua independência.
"A União Europeia deve reconhecer que a Transnístria não representa e não representará qualquer perigo", declarou o líder político, Yevgeny Shevchuk, em entrevista à AFP.
A Transnístria está situada entre o rio Dniester e a fronteira leste da Moldávia com a Ucrânia , um país submetido por sua vez a fortes tensões internas após a revolta de grupos militantes pró-russos no leste do país.
Caso sua independência seja reconhecida, a Transnístria se tornará "uma zona de estabilidade", assegurou Shevchuck.
Após a dissolução da União Soviética e o fim do bloco comunista no Leste europeu, a Transnístria declarou a independência, o que levou a uma breve guerra com as autoridades da Moldávia em 1992.
Sua secessão não foi reconhecida internacionalmente, mas a região possui seu próprio Estado, governo, moeda e Exército.
Em meio à situação caótica na Ucrânia, a pior crise diplomática da Europa desde o fim da Guerra Fria, o parlamento da região pediu em uma resolução para a Rússia e as Nações Unidas reconhecerem sua independência.
A Transnístria, contudo, não solicitou na presente resolução um referendo para se juntar à Rússia, como fez a Crimeia.
Shevchuck insistiu que, por enquanto, só procura o reconhecimento da Transnístria, sem querer entrar em "suposições hipotéticas".