Mundo

Líbia exige cessar-fogo supervisionado pela ONU

Esta foi uma das primeiras decisões tomadas pelo Parlamento depois dos ataques violentos à capital Tripoli e à segunda maior cidade da Líbia, Bengasi


	Explosão na Líbia: poder das milícias sírias tem crescido desde derrubada de Muammar Kadafi
 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

Explosão na Líbia: poder das milícias sírias tem crescido desde derrubada de Muammar Kadafi (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 16h17.

Tobruk, Líbia - O novo Parlamento líbio ameaçou nesta quarta-feira agir contra as milícias que não aceitarem decretos de cessar-fogo.

Os parlamentares pediram que a trégua seja supervisionada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Esta foi uma das primeiras decisões tomadas pelo Parlamento depois dos ataques violentos à capital Tripoli e à segunda maior cidade da Líbia, Bengasi.

Uma nota vazada nesta quinta-feira pede que "todas as partes do conflito, sem exceção" decretem um "cessar-fogo imediato e incondicional, dando fim a toda a violência e aos ataques a civis".

Os parlamentares também promulgaram mudanças em uma declaração constitucional anterior, dando a si mesmo mais poderes para, segundo eles, ajudar a controlar os militantes.

A decisão foi tomada após representantes de países árabes, além dos EUA, terem expressado sua "preocupação profunda" com a violência na Líbia e suas possíveis repercussões regionais.

O parlamento se disse contrário às "interferências externas na transição da Líbia".

Outros governos transitórios do país também tentaram exigir tréguas entre os grupos de insurgentes, mas nada aconteceu.

O poder das milícias sírias tem crescido desde a derrubada do ditador Muammar Kadafi, em 2011. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCrise políticaLíbiaONU

Mais de Mundo

Turismo na Itália: Governo estuda cobrar 25 euros por noite para combater excesso de visitantes

Venezuela liberta adolescentes detidos em protestos após eleições

Polônia relembra os 85 anos do início da Segunda Guerra Mundial

Partido de extrema direita AfD é favorito em eleições estaduais no Leste alemão

Mais na Exame