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Libéria parece ter redução na disseminação do ebola, diz OMS

Diretor afirmou que há 13.703 casos e o número de mortes, que será publicado mais tarde nesta quarta-feira, deve ficar acima de 5.000

Ebola: OMS afirma que disseminação do vírus pela Libéria sofreu vem sofrendo quedas (Zoom Dosso/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 14h02.

Genebra - A Libéria parece registrar uma redução na disseminação do ebola , uma vez que houve queda nos enterros e estabilidade nos casos confirmados em laboratório, disse nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

"Nós nos sentimos confiantes de que a resposta agora está com vantagem sobre o vírus? Sim, nós estamos vendo uma redução na taxa de novos casos, definitivamente", disse o diretor-geral-assistente da OMS Bruce Aylward em entrevista à imprensa.

"Precisamos ser cuidadosos aqui. Não caiu do penhasco. Nós estamos vendo uma inversão dessa rápida taxa de crescimento até o ponto que parece haver um declínio no momento", acrescentou.

Aylward afirmou que há 13.703 casos e o número de mortes, que será publicado mais tarde nesta quarta-feira, deve ficar acima de 5.000. Um salto no número de casos deve-se ao fato de haver dados sendo atualizados com casos antigos e não novos, acrescentou.

Aylward disse que ficaria "apavorado" se fossem tiradas conclusões erradas de sua afirmação e as pessoas pensassem que o ebola está sob controle. "É como dizer que seu tigre de estimação está sob controle." Mas ele afirmou que, se as tendências atuais continuarem, os países mais afetados -Guiné, Libéria e Serra Leoa- devem conseguir "confortavelmente" cumprir a meta de ampliar as medidas de contenção de ebola até 1º de dezembro.

Na semana passada, Mali tornou-se o sexto país da África Ocidental a relatar um caso da doença, que tem um período de incubação de dois a 21 dias. A paciente, uma menina de dois anos, morreu depois de viajar de ônibus da Guiné com a avó, com pelo menos uma parada, na capital Bamako.

Aylward disse que o governo do Mali está fazendo um esforço "hercúleo" para acompanhar as pessoas que tiveram contato com a menina, e que 84 pessoas estão sendo monitoradas por enquanto. Nenhum novo caso suspeito foi relatado por enquanto, acrescentou. A OMS tem se esforçado para organizar leitos para cuidar de pacientes de ebola em centros de tratamento, mas agora há cerca de 100 leitos vagos na Libéria, de acordo com Aylward.

"O maior erro que alguém pode cometer agora é pensar se nós realmente precisamos de todos esses leitos", disse.

Na vizinha Serra Leoa, o segundo país mais atingido, o número de casos continua a aumentar em algumas áreas, incluindo a capital, Freetown, disse ele.

PEDIDO À OTAN Separadamente, um grupo de 40 figuras políticas, diplomáticas e militares de alto escalão da Europa fez um pedido nesta quarta-feira à aliança militar Otan para enviar pessoal, navios e aviões para ajudar a combater o ebola na África Ocidental. Os signatários, incluindo dois ex-secretários-gerais da Otan e três ex-primeiros-ministros, disseram em duas cartas abertas que a OMS e a ONU devem pedir a ajuda da Otan, cujas "capacidades únicas... podem fazer a diferença nesta situação".

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Genebra - A Libéria parece registrar uma redução na disseminação do ebola , uma vez que houve queda nos enterros e estabilidade nos casos confirmados em laboratório, disse nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

"Nós nos sentimos confiantes de que a resposta agora está com vantagem sobre o vírus? Sim, nós estamos vendo uma redução na taxa de novos casos, definitivamente", disse o diretor-geral-assistente da OMS Bruce Aylward em entrevista à imprensa.

"Precisamos ser cuidadosos aqui. Não caiu do penhasco. Nós estamos vendo uma inversão dessa rápida taxa de crescimento até o ponto que parece haver um declínio no momento", acrescentou.

Aylward afirmou que há 13.703 casos e o número de mortes, que será publicado mais tarde nesta quarta-feira, deve ficar acima de 5.000. Um salto no número de casos deve-se ao fato de haver dados sendo atualizados com casos antigos e não novos, acrescentou.

Aylward disse que ficaria "apavorado" se fossem tiradas conclusões erradas de sua afirmação e as pessoas pensassem que o ebola está sob controle. "É como dizer que seu tigre de estimação está sob controle." Mas ele afirmou que, se as tendências atuais continuarem, os países mais afetados -Guiné, Libéria e Serra Leoa- devem conseguir "confortavelmente" cumprir a meta de ampliar as medidas de contenção de ebola até 1º de dezembro.

Na semana passada, Mali tornou-se o sexto país da África Ocidental a relatar um caso da doença, que tem um período de incubação de dois a 21 dias. A paciente, uma menina de dois anos, morreu depois de viajar de ônibus da Guiné com a avó, com pelo menos uma parada, na capital Bamako.

Aylward disse que o governo do Mali está fazendo um esforço "hercúleo" para acompanhar as pessoas que tiveram contato com a menina, e que 84 pessoas estão sendo monitoradas por enquanto. Nenhum novo caso suspeito foi relatado por enquanto, acrescentou. A OMS tem se esforçado para organizar leitos para cuidar de pacientes de ebola em centros de tratamento, mas agora há cerca de 100 leitos vagos na Libéria, de acordo com Aylward.

"O maior erro que alguém pode cometer agora é pensar se nós realmente precisamos de todos esses leitos", disse.

Na vizinha Serra Leoa, o segundo país mais atingido, o número de casos continua a aumentar em algumas áreas, incluindo a capital, Freetown, disse ele.

PEDIDO À OTAN Separadamente, um grupo de 40 figuras políticas, diplomáticas e militares de alto escalão da Europa fez um pedido nesta quarta-feira à aliança militar Otan para enviar pessoal, navios e aviões para ajudar a combater o ebola na África Ocidental. Os signatários, incluindo dois ex-secretários-gerais da Otan e três ex-primeiros-ministros, disseram em duas cartas abertas que a OMS e a ONU devem pedir a ajuda da Otan, cujas "capacidades únicas... podem fazer a diferença nesta situação".

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