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Levará tempo para que Irã volte à economia global, diz Obama

Em março, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, acusou os Estados Unidos de não respeitarem os termos do acordo

Barack Obama: "mas o Irã já está começando a sentir os benefícios deste acordo" (Jonathan Ernst/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 14h38.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , estimou nesta sexta-feira que levará tempo para que o Irã se reintegre plenamente à economia global, embora Teerã tenha expressado seu desacordo com o ritmo lento do levantamento das sanções.

"Levará tempo para que o Irã se reintegre à economia global, mas o Irã já está começando a sentir os benefícios deste acordo", disse Obama durante um encontro no âmbito da cúpula sobre segurança nuclear.

A comunidade internacional começou a suspender as sanções adotadas contra o Irã em troca de garantias concretas quanto ao caráter civil e pacífico do programa nuclear iraniano.

Em março, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, acusou os Estados Unidos de não respeitarem os termos do acordo.

Segundo Khamenei, os Estados Unidos levantaram sanções "nos papéis", mas acrescentou que "estão usando outros caminhos para prevenir que a República Islâmica alcance seus objetivos".

"Eles disseram que levantaram as sanções, mas na realidade estão trabalhando para prevenir que o levantamento de sanções seja efeito", afirmou.

Uma série de sanções relacionadas a um programa de mísseis balísticos, repressão a manifestantes e suposto apoio a grupos terroristas segue em vigor.

Nesta semana os Estados Unidos pareceram dar passos concretos para ajudar o Irã a sair do estancamento econômico, ao estabelecerem bases para que este país possa comercializar em dólares.

No entanto, empresas dos Estados Unidos e de terceiros países se mostram cautelosas sobre a possibilidade de fazer negócios com o Irã, por medo de serem envolvidas na pesada teia das regulações americanas.

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A comunidade internacional começou a suspender as sanções adotadas contra o Irã em troca de garantias concretas quanto ao caráter civil e pacífico do programa nuclear iraniano.

Em março, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, acusou os Estados Unidos de não respeitarem os termos do acordo.

Segundo Khamenei, os Estados Unidos levantaram sanções "nos papéis", mas acrescentou que "estão usando outros caminhos para prevenir que a República Islâmica alcance seus objetivos".

"Eles disseram que levantaram as sanções, mas na realidade estão trabalhando para prevenir que o levantamento de sanções seja efeito", afirmou.

Uma série de sanções relacionadas a um programa de mísseis balísticos, repressão a manifestantes e suposto apoio a grupos terroristas segue em vigor.

Nesta semana os Estados Unidos pareceram dar passos concretos para ajudar o Irã a sair do estancamento econômico, ao estabelecerem bases para que este país possa comercializar em dólares.

No entanto, empresas dos Estados Unidos e de terceiros países se mostram cautelosas sobre a possibilidade de fazer negócios com o Irã, por medo de serem envolvidas na pesada teia das regulações americanas.

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