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Letta elogia reforma energética mexicana

Para o premier, monopólio é incompatível com crescimento

Primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, discursa durante cenimônia no Palácio Nacional, na Cidade do México (Edgard Garrido/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 19h53.

Cidade do México - No último dia de sua visita ao México , o primeiro-ministro da Itália , Enrico Letta, elogiou a reforma energética aprovada pelo país latino-americano, que permite que empresas privadas explorem o petróleo local, e disse que as privatizações são parte "de um percurso que necessita de compromisso".

"A abertura do mercado e as reformas internas são fundamentais.

Um juízo meu como observador é que as reformas energéticas são uma grande oportunidade para os trabalhadores, as empresas e para a própria nação. Eu quero fazer o mesmo na Itália", declarou o premier. As companhias italianas Eni e Enel são algumas das multinacionais que estão de olho no mercado petrolífero mexicano.

Letta ainda elencou os benefícios da concorrência, defendendo que o monopólio é incompatível com o crescimento. "Quando eu era ministro da Indústria, existiam muitos temores em relação à liberalização. Mas eu estou contente, já que a Eni e a Enel, que tinham monopólios, estão mais fortes do que há 15 anos. A concorrência as obrigou a se internacionalizar", acrescentou.

Fazendo um balanço de sua viagem de dois dias ao México, o primeiro-ministro afirmou que considera muito importante aumentar o número de postos de trabalho nos dois países, criando oportunidades e incentivando investimento. Na segunda-feira (13), o chefe do governo italiano e o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, assinaram diversos acordos bilaterais nas áreas de transporte, arte e cultura.

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"A abertura do mercado e as reformas internas são fundamentais.

Um juízo meu como observador é que as reformas energéticas são uma grande oportunidade para os trabalhadores, as empresas e para a própria nação. Eu quero fazer o mesmo na Itália", declarou o premier. As companhias italianas Eni e Enel são algumas das multinacionais que estão de olho no mercado petrolífero mexicano.

Letta ainda elencou os benefícios da concorrência, defendendo que o monopólio é incompatível com o crescimento. "Quando eu era ministro da Indústria, existiam muitos temores em relação à liberalização. Mas eu estou contente, já que a Eni e a Enel, que tinham monopólios, estão mais fortes do que há 15 anos. A concorrência as obrigou a se internacionalizar", acrescentou.

Fazendo um balanço de sua viagem de dois dias ao México, o primeiro-ministro afirmou que considera muito importante aumentar o número de postos de trabalho nos dois países, criando oportunidades e incentivando investimento. Na segunda-feira (13), o chefe do governo italiano e o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, assinaram diversos acordos bilaterais nas áreas de transporte, arte e cultura.

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