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Letta aceita "com reservas" incumbência de formar um governo

Após o anúncio da presidência, o vice do Partido Democrata afirmou que sua intenção é formar um governo que servirá ao país

Enrico Letta: "aceitei o convite, responsabilidade que sinto mais forte e pesada que a capacidade dos meus ombros têm para aguentar", disse (Tiziana Fabi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 09h42.

Roma - O vice-secretário do Partido Democrata (PD), Enrico Letta, de 46 anos, aceitou nesta quarta-feira "com reservas" a incumbência de formar um governo na Itália , informou a presidência.

Isto significa que Letta pedirá um certo período de tempo para fazer suas consultas e posteriormente se reunirá novamente com o presidente Giorgio Napolitano para dar sua resposta definitiva.

Após o anúncio da presidência, Letta afirmou que sua intenção é formar um governo que servirá ao país.

"Recebi a incumbência e aceito com reservas. Minha surpresa esta manhã foi receber uma ligação telefônica de Napolitano e em igual medida foi o sentido de profunda responsabilidade que esta incumbência faz sentir sobre meus ombros. A situação é muito difícil, frágil", disse o político do PD.

"Todos sabem que esta situação não pode durar. Neste sentido, aceitei o convite, responsabilidade que sinto mais forte e pesada que a capacidade dos meus ombros têm para aguentar", acrescentou.

Letta apelou para a responsabilidade de todas as forças parlamentares, com as quais começará a se reunir amanhã na Câmara dos Deputados.

"As reformas necessárias teremos que fazer juntos, com a máxima participação possível. Tudo isto pode ser feito se a Itália e a Europa mantiverem uma linha de mudança. A União Europeia esteve demais focada em políticas de austeridade que não são suficientes", disse.

"O país necessita respostas, sobretudo essa parte do país que sofre por motivos trabalhistas, um trabalho que não existe, que se perdeu, empresas que fecham, Devemos ter vontade de nos ocupar dos jovens que vão para fora do país porque não encontram oportunidades", acrescentou.

Em uma lista de propostas que abrangem as estipuladas pelo ex-líder do PD, Pier Luigi Bersani, Letta insistiu nas duas prioridades que antecipou ontem ao término da rodada de consultas com Napolitano: a primeira a questão econômica e social e a segunda as reformas institucionais, necessárias para devolver a credibilidade à política.

Letta buscará agora confirmar o apoio das principais forças parlamentares. Inicialmente, mostraram-se dispostos a respaldar seu governo os partidos do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e do chefe do Executivo interino, Mario Monti. EFE

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Roma - O vice-secretário do Partido Democrata (PD), Enrico Letta, de 46 anos, aceitou nesta quarta-feira "com reservas" a incumbência de formar um governo na Itália , informou a presidência.

Isto significa que Letta pedirá um certo período de tempo para fazer suas consultas e posteriormente se reunirá novamente com o presidente Giorgio Napolitano para dar sua resposta definitiva.

Após o anúncio da presidência, Letta afirmou que sua intenção é formar um governo que servirá ao país.

"Recebi a incumbência e aceito com reservas. Minha surpresa esta manhã foi receber uma ligação telefônica de Napolitano e em igual medida foi o sentido de profunda responsabilidade que esta incumbência faz sentir sobre meus ombros. A situação é muito difícil, frágil", disse o político do PD.

"Todos sabem que esta situação não pode durar. Neste sentido, aceitei o convite, responsabilidade que sinto mais forte e pesada que a capacidade dos meus ombros têm para aguentar", acrescentou.

Letta apelou para a responsabilidade de todas as forças parlamentares, com as quais começará a se reunir amanhã na Câmara dos Deputados.

"As reformas necessárias teremos que fazer juntos, com a máxima participação possível. Tudo isto pode ser feito se a Itália e a Europa mantiverem uma linha de mudança. A União Europeia esteve demais focada em políticas de austeridade que não são suficientes", disse.

"O país necessita respostas, sobretudo essa parte do país que sofre por motivos trabalhistas, um trabalho que não existe, que se perdeu, empresas que fecham, Devemos ter vontade de nos ocupar dos jovens que vão para fora do país porque não encontram oportunidades", acrescentou.

Em uma lista de propostas que abrangem as estipuladas pelo ex-líder do PD, Pier Luigi Bersani, Letta insistiu nas duas prioridades que antecipou ontem ao término da rodada de consultas com Napolitano: a primeira a questão econômica e social e a segunda as reformas institucionais, necessárias para devolver a credibilidade à política.

Letta buscará agora confirmar o apoio das principais forças parlamentares. Inicialmente, mostraram-se dispostos a respaldar seu governo os partidos do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e do chefe do Executivo interino, Mario Monti. EFE

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