Leste europeu teme perder por sanções à Rússia, diz ministro
As sanções europeias contra a Rússia poderiam se tornar um prejuízo aos países do leste da União Européia, segundo o ministro eslovaco das Relações Exteriores
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 10h51.
Budapeste - As sanções europeias contra a Rússia poderiam se tornar um prejuízo aos países do leste da União Européia , devido a seus vínculos econômicos com os russos, advertiu nesta segunda-feira em Budapeste o ministro eslovaco das Relações Exteriores, Miroslav Lajcák.
O ministro explicou que essas sanções "poderiam doer a todos", em referência a países como a Eslováquia, Hungria e Polônia, que contam com fortes laços com a Rússia.
Lajcák também assegurou que a UE "não deve isolar a Rússia, assim como também a Rússia não deve se isolar".
"É um ator grande demais", assegurou Lajcák, que participa na capital húngara em uma conferência sobre as experiências da ampliação da UE rumo ao Leste há 10 anos.
O político se referiu assim, entre outros assuntos, à dependência do gás russo, especialmente importante na Hungria e Eslováquia.
A Rússia procura seu lugar na política internacional, opinou Lajcák, que acrescentou que não é "partidário das sanções, já que são dolorosas" e não ajudam a solucionar os problemas.
Mesmo assim, o ministro destacou a importância das negociações e que os países europeus atuem conjuntamente.
Seu colega polonês, Radoslaw Sikorski, acentuou que seu país é fronteiriço tanto com a Rússia como com a Ucrânia e que a moeda de ambos países registrou nos últimos tempos um forte queda.
"O poder aquisitivo dos russos e ucranianos diminuiu, por isso que nos compram menos a nós", alertou o chefe da diplomacia polonesa.
Sikorski acrescentou que a melhor solução para evitar as sanções é que a Rússia "cesse sua atividade na Ucrânia do Leste".
Os embaixadores dos vinte e oito perante a União Europeia (UE) se reúnem hoje em Bruxelas para abordar a imposição de novas sanções à Rússia por manter seu apoio às milícias sublevadas no leste da Ucrânia.
Budapeste - As sanções europeias contra a Rússia poderiam se tornar um prejuízo aos países do leste da União Européia , devido a seus vínculos econômicos com os russos, advertiu nesta segunda-feira em Budapeste o ministro eslovaco das Relações Exteriores, Miroslav Lajcák.
O ministro explicou que essas sanções "poderiam doer a todos", em referência a países como a Eslováquia, Hungria e Polônia, que contam com fortes laços com a Rússia.
Lajcák também assegurou que a UE "não deve isolar a Rússia, assim como também a Rússia não deve se isolar".
"É um ator grande demais", assegurou Lajcák, que participa na capital húngara em uma conferência sobre as experiências da ampliação da UE rumo ao Leste há 10 anos.
O político se referiu assim, entre outros assuntos, à dependência do gás russo, especialmente importante na Hungria e Eslováquia.
A Rússia procura seu lugar na política internacional, opinou Lajcák, que acrescentou que não é "partidário das sanções, já que são dolorosas" e não ajudam a solucionar os problemas.
Mesmo assim, o ministro destacou a importância das negociações e que os países europeus atuem conjuntamente.
Seu colega polonês, Radoslaw Sikorski, acentuou que seu país é fronteiriço tanto com a Rússia como com a Ucrânia e que a moeda de ambos países registrou nos últimos tempos um forte queda.
"O poder aquisitivo dos russos e ucranianos diminuiu, por isso que nos compram menos a nós", alertou o chefe da diplomacia polonesa.
Sikorski acrescentou que a melhor solução para evitar as sanções é que a Rússia "cesse sua atividade na Ucrânia do Leste".
Os embaixadores dos vinte e oito perante a União Europeia (UE) se reúnem hoje em Bruxelas para abordar a imposição de novas sanções à Rússia por manter seu apoio às milícias sublevadas no leste da Ucrânia.