Lavrov afirma que Rússia não procura se isolar da UE
Vladimir Putin declarou recentemente que Moscou não vê problemas insolúveis em suas relações com o bloco, assoladas nos dois últimos anos pela crise na Ucrânia
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 10h56.
São Petersburgo - O ministro das Relações Exteriores russo , Sergei Lavrov, afirmou nesta quinta-feira que a Rússia não procura se isolar da União Europeia e está interessada em cooperar igualmente com seus parceiros europeus.
"Não vamos nos ofender e nem vamos optar pelo isolamento. A União Europeia é nosso vizinho direto, um parceiro econômico-comercial importantíssimo", disse hoje o chefe da diplomacia russa no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.
Lavrov lembrou que o presidente russo, Vladimir Putin, declarou recentemente que Moscou não vê problemas insolúveis em suas relações com a União Europeia, assoladas nos dois últimos anos pela crise na Ucrânia.
"O desenvolvimento dos mais diversos vínculos nos âmbitos da economia, da política, da cultura e da segurança responde aos interesses vitais tanto da Rússia como dos países europeus", disse Lavrov.
Lavrov apelou aos países europeus para que baseiem suas políticas em seus "interesses nacionais, e não em falsos princípios de consenso e solidariedade, após os quais fica ocultada a possibilidade de chantagem por parte de uma minoria contra a Rússia, para chamar as coisas por seu nome".
Segundo Lavrov, "os países que querem romper politicamente as relações com a Rússia obrigam a União Europeia a adotar posições do menor denominador comum".
O ministro russo fez estas declarações pouco depois que os presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, afirmou na inauguração do Fórum que a única via que permitirá suspender as sanções europeias à Rússia é que sejam cumpridos plenamente os Acordos de Minsk para regular o conflito na Ucrânia.
Lavrov garantiu que "neste assunto a posição da UE é uma só".
Juncker afirmou que "não se podem ignorar" fatos como o papel que a Rússia desempenhou na crise do leste da Ucrânia e a "anexação ilegal" da Crimeia, que puseram as relações da UE e Rússia em uma "dura prova".
Ao mesmo tempo, o presidente da CE afirmou que chegou à Rússia para "estender pontes" porque só com o diálogo pode superar as diferenças.
São Petersburgo - O ministro das Relações Exteriores russo , Sergei Lavrov, afirmou nesta quinta-feira que a Rússia não procura se isolar da União Europeia e está interessada em cooperar igualmente com seus parceiros europeus.
"Não vamos nos ofender e nem vamos optar pelo isolamento. A União Europeia é nosso vizinho direto, um parceiro econômico-comercial importantíssimo", disse hoje o chefe da diplomacia russa no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.
Lavrov lembrou que o presidente russo, Vladimir Putin, declarou recentemente que Moscou não vê problemas insolúveis em suas relações com a União Europeia, assoladas nos dois últimos anos pela crise na Ucrânia.
"O desenvolvimento dos mais diversos vínculos nos âmbitos da economia, da política, da cultura e da segurança responde aos interesses vitais tanto da Rússia como dos países europeus", disse Lavrov.
Lavrov apelou aos países europeus para que baseiem suas políticas em seus "interesses nacionais, e não em falsos princípios de consenso e solidariedade, após os quais fica ocultada a possibilidade de chantagem por parte de uma minoria contra a Rússia, para chamar as coisas por seu nome".
Segundo Lavrov, "os países que querem romper politicamente as relações com a Rússia obrigam a União Europeia a adotar posições do menor denominador comum".
O ministro russo fez estas declarações pouco depois que os presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, afirmou na inauguração do Fórum que a única via que permitirá suspender as sanções europeias à Rússia é que sejam cumpridos plenamente os Acordos de Minsk para regular o conflito na Ucrânia.
Lavrov garantiu que "neste assunto a posição da UE é uma só".
Juncker afirmou que "não se podem ignorar" fatos como o papel que a Rússia desempenhou na crise do leste da Ucrânia e a "anexação ilegal" da Crimeia, que puseram as relações da UE e Rússia em uma "dura prova".
Ao mesmo tempo, o presidente da CE afirmou que chegou à Rússia para "estender pontes" porque só com o diálogo pode superar as diferenças.