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Kuczynski e Keiko Fujimori são interrogados por caso Odebrecht

O presidente presta esclarecimentos sobre uma empresa de sua propriedade que prestou consultoria à Odebrecht entre 2004 e 2007

O presidente do Peru,  Pedro Pablo Kuczynski (Jorge Silva/Reuters)

O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski (Jorge Silva/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 16h24.

Lima, 28 dez (EFE).- O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, e a líder opositora Keiko Fujimori são interrogados nesta quinta-feira de forma privada, em Lima, pelos procuradores que investigam o caso Odebrecht no país.

Kuczynski depõe em condição de testemunha, no Palácio do Governo, a uma equipe de procuradores anticorrupção liderada por Hamilton Castro. O presidente presta esclarecimentos sobre uma empresa de sua propriedade que prestou consultoria à Odebrecht entre 2004 e 2007, quando ele era ministro do governo de Alejandro Toledo (2001-2006).

Uma parte da oposição no Congresso havia apresentado um pedido de cassação contra Kuczynski por este caso, que por fim acabou arquivado na última quinta-feira graças à abstenção de uma ala fujimorista, liderada pelo congressista Kenji Fujimori, irmão de Keiko e filho do ex-presidente Alberto Fujimori.

Durante o debate do pedido de destituição, Kuczynski afirmou que estava disposto a colaborar com todas as investigações do Congresso e da Procuradoria.

Keiko Fujimori, por sua vez, se apresentou no escritório do procurador para depôr ao procurador José Domingo Pérez. Ela é interrogada sobre a anotação em uma agenda do empresário Marcelo Odebrecht que dizia "Aumentar Keiko para 500" e pelo financiamento de suas campanhas eleitorais de 2006, 2011 e 2016.

A filha mais velha do ex-presidente Alberto Fujimori, que no domingo recebeu indulto de Natal de Kuczynski, é investigada de maneira preliminar por lavagem de dinheiro. EFE

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