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Kosovo encerra impasse político, diz presidente

Partidos concordaram "em princípio" nesta quarta-feira formar um governo do país Bálcãs

Sérvio do Kosovo passar por posters da campanha eleitoral em Gracanica, que é habitada por sérvios (Hazir Reka/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 21h36.

Pristina - Os dois maiores partidos do Kosovo concordaram "em princípio" nesta quarta-feira formar um governo, afirmou o presidente do país dos Bálcãs, sinalizando o fim dos mais de cinco meses de impasse político.

A presidente kosovar, Atifete Jahjaga, fez o anúncio depois de se reunir com o primeiro-ministro, Hashim Thaci, do Partido Democrático do Kosovo (PDK), e com Isa Mustafa, do rival Liga Democrática do Kosovo (LDK).

"Thaci e Mustafa concordaram, em princípio, formar uma coalizão entre o PDK e o LDK para construir as instituições da República do Kosovo", disse Jahjaga em um comunicado.

O PDK, de Thaci, venceu a eleição parlamentar de junho, mas sua esperança de um terceiro mandato consecutivo como primeiro-ministro foi desafiado por uma aliança opositora envolvendo o LDK.

Os dois lados passaram os cinco meses seguintes discutindo o texto da Constituição sobre qual partido tinha o direito de formar o governo, testando a paciência de potências ocidentais que apoiaram a secessão kosovar da Sérvia em 2008.

A embaixadora dos Estados Unidos no Kosovo, Tracey Ann Jacobson, também participou da reunião, disse Jahjaga.

O LDK afirmou em um comunicado que vai assumir o cargo de primeiro-ministro.

Um jornal informou que, segundo o acordo, Thaci se tornaria presidente em 2016, quando o mandato de Jahjaga terminar. O presidente é eleito pelo Parlamento.

"Com base no acordo, o cargo de primeiro-ministro vai pertencer ao LDK", disse o partido. "A divisão dos ministérios será decidido nos próximos dias." Não havia nenhum comentário imediato de Thaci, um ex-comandante de guerrilha na guerra do Kosovo, de 1998 a 1999.

A antiga província rompeu com a Sérvia em 1999, quando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) bombardeou a região por 11 semanas para expulsar as forças sérvias acusadas de matar e expulsar civis albaneses durante uma guerra de contrainsurgência de dois anos.

O Kosovo declarou independência em 2008 e foi reconhecido por mais de 100 países, mas não pela Sérvia.

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Pristina - Os dois maiores partidos do Kosovo concordaram "em princípio" nesta quarta-feira formar um governo, afirmou o presidente do país dos Bálcãs, sinalizando o fim dos mais de cinco meses de impasse político.

A presidente kosovar, Atifete Jahjaga, fez o anúncio depois de se reunir com o primeiro-ministro, Hashim Thaci, do Partido Democrático do Kosovo (PDK), e com Isa Mustafa, do rival Liga Democrática do Kosovo (LDK).

"Thaci e Mustafa concordaram, em princípio, formar uma coalizão entre o PDK e o LDK para construir as instituições da República do Kosovo", disse Jahjaga em um comunicado.

O PDK, de Thaci, venceu a eleição parlamentar de junho, mas sua esperança de um terceiro mandato consecutivo como primeiro-ministro foi desafiado por uma aliança opositora envolvendo o LDK.

Os dois lados passaram os cinco meses seguintes discutindo o texto da Constituição sobre qual partido tinha o direito de formar o governo, testando a paciência de potências ocidentais que apoiaram a secessão kosovar da Sérvia em 2008.

A embaixadora dos Estados Unidos no Kosovo, Tracey Ann Jacobson, também participou da reunião, disse Jahjaga.

O LDK afirmou em um comunicado que vai assumir o cargo de primeiro-ministro.

Um jornal informou que, segundo o acordo, Thaci se tornaria presidente em 2016, quando o mandato de Jahjaga terminar. O presidente é eleito pelo Parlamento.

"Com base no acordo, o cargo de primeiro-ministro vai pertencer ao LDK", disse o partido. "A divisão dos ministérios será decidido nos próximos dias." Não havia nenhum comentário imediato de Thaci, um ex-comandante de guerrilha na guerra do Kosovo, de 1998 a 1999.

A antiga província rompeu com a Sérvia em 1999, quando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) bombardeou a região por 11 semanas para expulsar as forças sérvias acusadas de matar e expulsar civis albaneses durante uma guerra de contrainsurgência de dois anos.

O Kosovo declarou independência em 2008 e foi reconhecido por mais de 100 países, mas não pela Sérvia.

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