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Kim Jong-un é eleito deputado na Coreia do Norte

O líder norte-coreano se candidatou pelo distrito eleitoral 110 do monte Paektu, no norte do país, e recebeu 100% dos votos

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte: habitualmente os candidatos são escolhidos por unanimidade pelo temor dos eleitores de sofrer represálias das autoridades (KCNA/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 06h39.

Seul - O líder da Coreia do Norte , Kim Jong-un, foi eleito por unanimidade ao cargo de deputado na Assembleia Popular Suprema (o parlamento) do país nas eleições legislativas realizadas no domingo, informou nesta segunda-feira a agência estatal "KCNA".

"Todos os eleitores da circunscrição participaram da votação e 100% votaram a favor de Kim Jong-un", divulgou a "KCNA".

O líder se candidatou pelo distrito eleitoral 110 do monte Paektu, no norte do país, próximo a fronteira com a China, e considerado pelo regime um "lugar sagrado" onde supostamente nasceu seu pai, o ditador Kim Jong-il, morto em dezembro de 2011.

A eleição de Kim foi "uma expressão do apoio absoluto do pessoal de serviço e do povo" a Kim Jong-un, segundo a agência KCNA, que insistiu na ideia de "unidade monolítica" em torno do líder promulgada pelo regime nas últimas semanas.

Estas foram as primeiras eleições legislativas norte-coreanas, que acontecem a cada cinco anos, desde que o jovem dirigente chegou ao poder após a morte de seu pai.

Sua designação era completamente esperada, já que Kim Jong-il foi igualmente eleito deputado por unanimidade na eleição anterior em março de 2009.


A Assembleia Popular Suprema, presidida pelo veterano Kim Yong-nam, tem 687 cadeiras.

No sistema de eleições do Estado comunista só é possível votar em um candidato para cada uma das 687 circunscrições.

Embora em teoria o voto seja secreto isto não se costuma ser a prática, segundo testemunhos de refugiados, e habitualmente os candidatos são escolhidos por unanimidade pelo temor dos eleitores de sofrer represálias das autoridades se não votarem no nome escrito na cédula.

Faltando mais dados, os observadores externos permanecem atentos a quantos membros da assembleia são substituídos por novos deputados de sua confiança, depois de Kim executar em em dezembro seu próprio tio, considerado o número dois do regime, Jang Song-Thaek, acusado de traição.

A Assembleia Popular Suprema, principal órgão legislativo do país, tem como função, na prática, referendar as decisões tomadas pela cúpula do Partido, sob a suprema liderança de Kim Jong-un.

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"Todos os eleitores da circunscrição participaram da votação e 100% votaram a favor de Kim Jong-un", divulgou a "KCNA".

O líder se candidatou pelo distrito eleitoral 110 do monte Paektu, no norte do país, próximo a fronteira com a China, e considerado pelo regime um "lugar sagrado" onde supostamente nasceu seu pai, o ditador Kim Jong-il, morto em dezembro de 2011.

A eleição de Kim foi "uma expressão do apoio absoluto do pessoal de serviço e do povo" a Kim Jong-un, segundo a agência KCNA, que insistiu na ideia de "unidade monolítica" em torno do líder promulgada pelo regime nas últimas semanas.

Estas foram as primeiras eleições legislativas norte-coreanas, que acontecem a cada cinco anos, desde que o jovem dirigente chegou ao poder após a morte de seu pai.

Sua designação era completamente esperada, já que Kim Jong-il foi igualmente eleito deputado por unanimidade na eleição anterior em março de 2009.


A Assembleia Popular Suprema, presidida pelo veterano Kim Yong-nam, tem 687 cadeiras.

No sistema de eleições do Estado comunista só é possível votar em um candidato para cada uma das 687 circunscrições.

Embora em teoria o voto seja secreto isto não se costuma ser a prática, segundo testemunhos de refugiados, e habitualmente os candidatos são escolhidos por unanimidade pelo temor dos eleitores de sofrer represálias das autoridades se não votarem no nome escrito na cédula.

Faltando mais dados, os observadores externos permanecem atentos a quantos membros da assembleia são substituídos por novos deputados de sua confiança, depois de Kim executar em em dezembro seu próprio tio, considerado o número dois do regime, Jang Song-Thaek, acusado de traição.

A Assembleia Popular Suprema, principal órgão legislativo do país, tem como função, na prática, referendar as decisões tomadas pela cúpula do Partido, sob a suprema liderança de Kim Jong-un.

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