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Kiev nunca reconhecerá referendo na Crimeia, diz premiê

Primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, disse que Kiev nunca reconhecerá resultado do referendo sobre independência da Crimeia e anexação à Rússia

Arseni Yatseniuk: "Rússia e as autoridades da autonomia ainda não entendem em que crise se meteram" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 09h26.

Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Arseni Yatseniuk, disse nesta segunda-feira que Kiev nunca reconhecerá o resultado do referendo sobre a independência e anexação à Rússia realizado ontem pela região autônoma da Crimeia.

"A Rússia e as autoridades da autonomia ainda não entendem em que crise se meteram", afirmou Yatseniuk. O primeiro-ministro garantiu que a Ucrânia está disposta a negociar com Moscou mas não sob a mira de armas.

O ministro ucraniano de Relações Exteriores, Andrei Deschitsa, pediu à Rússia "que não se intrometa em assuntos internos da Ucrânia".

Previamente, Moscou pediu punição aos extremistas responsáveis pelas recentes mortes em Kharkiv, no leste da Ucrânia, onde duas pessoas morreram em distúrbios provocados supostamente por um grupo de radicais ultranacionalistas.

A Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia ratificou hoje a mobilização parcial das Forças Armadas no país decretada pelo presidente interino, Aleksandr Turchinov, para se proteger de uma possível agressão da Rússia.

O presidente interino justificou a mobilização devido à "continuação da agressão na república autônoma da Crimeia, que a Rússia tenta dissimular com uma grande farsa chamada referendo que nunca será reconhecida nem pela Ucrânia nem pelo mundo civilizado".

O parlamento da Crimeia aprovou hoje uma resolução pela qual se declarou independente da Ucrânia e pediu oficialmente a anexação da região à Rússia.

"A república da Crimeia (...) se dirige à Federação Russa com a proposta de que seja aceita no seio da Rússia na qualidade de nova entidade", diz o texto da resolução.

Os deputados também determinaram que a Crimeia passará ao fuso horário de Moscou a partir de 30 de março.

No referendo realizado ontem, 96,77% dos votos foram a favor da reunificação com a Rússia.

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"A Rússia e as autoridades da autonomia ainda não entendem em que crise se meteram", afirmou Yatseniuk. O primeiro-ministro garantiu que a Ucrânia está disposta a negociar com Moscou mas não sob a mira de armas.

O ministro ucraniano de Relações Exteriores, Andrei Deschitsa, pediu à Rússia "que não se intrometa em assuntos internos da Ucrânia".

Previamente, Moscou pediu punição aos extremistas responsáveis pelas recentes mortes em Kharkiv, no leste da Ucrânia, onde duas pessoas morreram em distúrbios provocados supostamente por um grupo de radicais ultranacionalistas.

A Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia ratificou hoje a mobilização parcial das Forças Armadas no país decretada pelo presidente interino, Aleksandr Turchinov, para se proteger de uma possível agressão da Rússia.

O presidente interino justificou a mobilização devido à "continuação da agressão na república autônoma da Crimeia, que a Rússia tenta dissimular com uma grande farsa chamada referendo que nunca será reconhecida nem pela Ucrânia nem pelo mundo civilizado".

O parlamento da Crimeia aprovou hoje uma resolução pela qual se declarou independente da Ucrânia e pediu oficialmente a anexação da região à Rússia.

"A república da Crimeia (...) se dirige à Federação Russa com a proposta de que seja aceita no seio da Rússia na qualidade de nova entidade", diz o texto da resolução.

Os deputados também determinaram que a Crimeia passará ao fuso horário de Moscou a partir de 30 de março.

No referendo realizado ontem, 96,77% dos votos foram a favor da reunificação com a Rússia.

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