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Justiça egípcia examinará decretos sobre poder do presidente

O presidente Mohamed Mursi afirmou que suas decisões não poderiam ser revertidas por tribunais

O presidente do Egito, Mohamed Mursi: grupos de oposição ocuparam a Prala Tahir, no Cairo, para protestar contra o político (Khaled Desouki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 22h52.

A Justiça administrativa egípcia indicou nesta segunda-feira que examinará no dia 4 de dezembro as demandas de cancelamento de um decreto do presidente Mohamed Mursi com o qual ele concedeu mais poderes a si mesmo.

Abdel Meguid al-Moqannen, vice-presidente do Conselho de Estado, disse que foram apresentadas mais de 12 demandas e que o caso será examinado no dia 4 de dezembro, indicou a agência de notícias Mena.

Mursi fez uma declaração constitucional na quinta-feira segundo a qual nenhum tribunal poderá reverter suas decisões ou leis.

O presidente deve se reunir nesta segunda-feira com o Conselho Supremo da Justiça para tentar resolver a crise mais grave desde sua eleição, na véspera de manifestações rivais de pessoas favoráveis e contrárias ao plenos poderes que o governante se autoconcedeu.

Embora o presidente tenha reiterado que estas medidas são provisórias, o ministro da Justiça, Ahmed Mekki, sugeriu que Mursi está disposto a restringir o âmbito de suas decisões, que escapam a todo recurso perante a justiça, para acalmar a rebelião dos magistrados e a raiva da oposição.


Pequenos grupos de opositores a Mursi passaram novamente a noite na Praça Tahrir do Cairo, ocupada por manifestantes acampados desde sexta-feira.

"Proibido à Irmandade Muçulmana", a organização islamita da qual surgiu Mursi, indicava um cartaz exibido perto da praça, na entrada de uma rua onde nos últimos dias foram registrados confrontos entre policiais e manifestantes.

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A Justiça administrativa egípcia indicou nesta segunda-feira que examinará no dia 4 de dezembro as demandas de cancelamento de um decreto do presidente Mohamed Mursi com o qual ele concedeu mais poderes a si mesmo.

Abdel Meguid al-Moqannen, vice-presidente do Conselho de Estado, disse que foram apresentadas mais de 12 demandas e que o caso será examinado no dia 4 de dezembro, indicou a agência de notícias Mena.

Mursi fez uma declaração constitucional na quinta-feira segundo a qual nenhum tribunal poderá reverter suas decisões ou leis.

O presidente deve se reunir nesta segunda-feira com o Conselho Supremo da Justiça para tentar resolver a crise mais grave desde sua eleição, na véspera de manifestações rivais de pessoas favoráveis e contrárias ao plenos poderes que o governante se autoconcedeu.

Embora o presidente tenha reiterado que estas medidas são provisórias, o ministro da Justiça, Ahmed Mekki, sugeriu que Mursi está disposto a restringir o âmbito de suas decisões, que escapam a todo recurso perante a justiça, para acalmar a rebelião dos magistrados e a raiva da oposição.


Pequenos grupos de opositores a Mursi passaram novamente a noite na Praça Tahrir do Cairo, ocupada por manifestantes acampados desde sexta-feira.

"Proibido à Irmandade Muçulmana", a organização islamita da qual surgiu Mursi, indicava um cartaz exibido perto da praça, na entrada de uma rua onde nos últimos dias foram registrados confrontos entre policiais e manifestantes.

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