Exame Logo

Justiça congela bens de chefes muçulmanos no Egito

A justiça egípcia ordenou o congelamento dos bens dos principais dirigentes islamitas do país, principalmente da Irmandade Muçulmana

Membros da Irmandade Muçulmana em protesto: justiça ordenou bloquear os fundos de um total de 15 dirigentes islamitas (Mahmoud Khaled/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 11h25.

Cairo - A justiça egípcia ordenou nesta terça-feira o congelamento dos bens dos principais dirigentes islamitas do país, principalmente da Irmandade Muçulmana , a confraria do presidente Mohamed Mursi deposto pelo exército.

Entre as personalidades atingidas pela punição, figuram Mohamed Badie, o Guia Supremo da Irmandade, e seus dois adjuntos, Khairat al-Chater e Rachad al-Bayoumi, atualmente detidos e julgados por incitação à morte de manifestantes anti-Mursi.

Shater, um rico empresário, é considerado o financista do movimento.

A justiça ordenou bloquear os fundos de um total de 15 dirigentes islamitas, muitos deles de outras formações, como o salafista Hazem Abu Ismail e o pregador Safwat Higazi, também presos.

As autoridades instaladas pelos militares lançaram, depois da destituição de Mursi em 3 de julho, uma implacável campanha contra a Irmandade Muçulmana e seus aliados islamitas, com exceção ao partido salafista Al Nur, que se associou à transição.

A repressão alcançou seu auge em 14 de agosto, quando o exército e a polícia destruíram no Cairo dois acampamentos de islamitas que reclamavam a restituição ao poder do primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.

Os confrontos na semana seguinte somaram mais de mil mortos - em sua maioria, simpatizantes de Mursi - e cerca de mil prisões.

Veja também

Cairo - A justiça egípcia ordenou nesta terça-feira o congelamento dos bens dos principais dirigentes islamitas do país, principalmente da Irmandade Muçulmana , a confraria do presidente Mohamed Mursi deposto pelo exército.

Entre as personalidades atingidas pela punição, figuram Mohamed Badie, o Guia Supremo da Irmandade, e seus dois adjuntos, Khairat al-Chater e Rachad al-Bayoumi, atualmente detidos e julgados por incitação à morte de manifestantes anti-Mursi.

Shater, um rico empresário, é considerado o financista do movimento.

A justiça ordenou bloquear os fundos de um total de 15 dirigentes islamitas, muitos deles de outras formações, como o salafista Hazem Abu Ismail e o pregador Safwat Higazi, também presos.

As autoridades instaladas pelos militares lançaram, depois da destituição de Mursi em 3 de julho, uma implacável campanha contra a Irmandade Muçulmana e seus aliados islamitas, com exceção ao partido salafista Al Nur, que se associou à transição.

A repressão alcançou seu auge em 14 de agosto, quando o exército e a polícia destruíram no Cairo dois acampamentos de islamitas que reclamavam a restituição ao poder do primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.

Os confrontos na semana seguinte somaram mais de mil mortos - em sua maioria, simpatizantes de Mursi - e cerca de mil prisões.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaIslamismoMohamed MursiPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame