Justiça alemã acusa única integrante viva de trio neonazista
Ao longo de uma década, o grupo Clandestinidade Nacional-socialista assassinou nove imigrantes e uma policial
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 12h41.
Berlim - A Procuradoria Federal da Alemanha apresentou nesta quinta-feira uma acusação formal contra Beate Zschäpe, a única integrante viva do trio neonazista "Clandestinidade Nacional-socialista" (NSU), que, ao longo de uma década, assassinou nove imigrantes e uma policial.
Um ano após ser revelada a existência do grupo, por causa do suicídio dos outros dois membros, Uwe Böhnhard e Uwe Mundlos, a Procuradoria Federal formalizou sua acusação contra a Beate perante o Tribunal Superior de Munique, no sul do país, assim como contra vários supostos cúmplices, cujo número e identidades não foram divulgados.
A existência da célula neonazista da NSU veio à tona em novembro de 2011, após o suicídio de Böhnhard e Mundlos em um motorhome. Na ocasião, ambos os neonazistas acabaram sendo perseguidos pela polícia após um assalto bancário.
O trio NSU se completava com Beate, que se entregou às autoridades após a descoberta de um imóvel em Zwickau, no leste da Alemanha, onde os três moravam.
Desde então, a suspeita foi mantida em prisão provisória, incomunicável e sendo submetida a sucessivos interrogatórios, os quais não tiveram seus conteúdos revelados pela imprensa alemã.
A NSU, que atuava desde 1998, realizou uma série de assassinatos, assaltos à mão armada e atentados com bomba sem que a polícia chegasse a identificar seus integrantes, apesar de que estes já constavam em seus arquivos.
Berlim - A Procuradoria Federal da Alemanha apresentou nesta quinta-feira uma acusação formal contra Beate Zschäpe, a única integrante viva do trio neonazista "Clandestinidade Nacional-socialista" (NSU), que, ao longo de uma década, assassinou nove imigrantes e uma policial.
Um ano após ser revelada a existência do grupo, por causa do suicídio dos outros dois membros, Uwe Böhnhard e Uwe Mundlos, a Procuradoria Federal formalizou sua acusação contra a Beate perante o Tribunal Superior de Munique, no sul do país, assim como contra vários supostos cúmplices, cujo número e identidades não foram divulgados.
A existência da célula neonazista da NSU veio à tona em novembro de 2011, após o suicídio de Böhnhard e Mundlos em um motorhome. Na ocasião, ambos os neonazistas acabaram sendo perseguidos pela polícia após um assalto bancário.
O trio NSU se completava com Beate, que se entregou às autoridades após a descoberta de um imóvel em Zwickau, no leste da Alemanha, onde os três moravam.
Desde então, a suspeita foi mantida em prisão provisória, incomunicável e sendo submetida a sucessivos interrogatórios, os quais não tiveram seus conteúdos revelados pela imprensa alemã.
A NSU, que atuava desde 1998, realizou uma série de assassinatos, assaltos à mão armada e atentados com bomba sem que a polícia chegasse a identificar seus integrantes, apesar de que estes já constavam em seus arquivos.