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Juncker descarta outra prorrogação do Brexit após novo acordo

Premiê Boris Johnson classificou o acordo como "um resultado justo" para ambas as parte

Jean-Claude Juncker: "Estou feliz com o acordo, mas me entristece o Brexit", comentou o presidente da Comissão Europeia (Yves Herman/Reuters)
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EFE

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 11h05.

Bruxelas — O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, declarou que não será necessária uma nova prorrogação do Brexit após o acordo selado pelos negociadores europeus e britânicos nesta quinta-feira, e disse acreditar que todas as ratificações necessárias serão executadas antes de 31 de outubro.

"Temos um acordo. Este acordo significa que não há necessidade de nenhum tipo de extensão. É um acordo justo e equilibrado, prova do nosso compromisso para encontrar uma solução", afirmou Juncker em declaração junto ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

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Juncker garantiu que o acordo "cria certeza onde o Brexit traz incerteza" e protege tanto os direitos dos cidadãos como a paz e a estabilidade na ilha da Irlanda, o assunto que tinha sido o grande empecilho final para um pacto.

O político luxemburguês expressou a disposição para começar a negociação sobre a futura relação com o Reino Unido "imediatamente", em 1º de novembro, um dia após a separação caso o acordo passe por todos os trâmites de ratificação nas próximas semanas.

"Estou feliz com o acordo, mas me entristece o Brexit", comentou Juncker.

O premiê britânico disse que trata-se de um acordo com o qual o Reino Unido pode cumprir a promessa de abandonar a UE em 31 de outubro e ter a capacidade de decidir "sobre fronteiras, dinheiro, leis e sobre como dirigir o Reino Unido".

Johnson classificou o acordo como "um resultado justo" para ambas as partes que "reflete o duro trabalho dos negociadores".

"Espero que meus colegas deputados em Westminster se unam para realizar o Brexit, para ratificar este excelente acordo e realizar o Brexit sem mais atrasos, para que possamos nos estabilizar nas prioridades de nossos cidadãos", comentou o primeiro-ministro britânico.

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