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Julgamento de ex-presidente argentino deve durar seis meses

Fernando de La Rúa renunciou ao poder em dezembro de 2001 durante uma crise econômica interna e várias manifestações de protesto contra seu governo

Fernando de la Rúa: o ex-presidente argentino se manteve sentado ontem na primeira fileira dos réus e ouviu parte das denúncias incluídas em 1.080 páginas (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2012 às 12h36.

Brasília – O julgamento do ex-presidente argentino Fernando de La Rúa (1999-2001) e seis de seus ex-colaboradores deve se prolongar por seis meses, segundo especialistas em Judiciário. Ontem (14), o Tribunal Oral Federal 3, de Buenos Aires, na Argentina , começou o julgamento da denúncia de pagamento de propina ao Senado, em 2000, como garantia de aprovação de uma polêmica reforma trabalhista. A previsão é que a sessão seja retomada na próxima terça-feira (21).

Fernando de La Rúa renunciou ao poder em dezembro de 2001 durante uma crise econômica interna e várias manifestações de protesto contra seu governo. A estimativa de um longo processo de julgamento se refere ao fato de pelo menos 350 testemunhas terem sido convocadas.

Ao lado do ex-presidente, dois ex-ministros e quatro ex-senadores também serão julgados. A acusação aponta um montante de US$ 5 milhões gastos em subornos. Os denunciados respondem por crime de corrupção, que pode levar de um a seis anos de prisão, além do fim dos direitos de exercer cargos públicos e serviços prestados.

Na relação dos acusados no processo estão o ex-diretor da Secretaria de Inteligência do Estado Fernando de Santibanez e o ex-ministro do Trabalho Alberto Flamarique y Pontaquarto, assim como os ex-senadores Alberto Tell, Augusto Alasino, Remo Costanzo e Richard Branda, do Partido Justicialista.

O ex-presidente argentino se manteve sentado ontem na primeira fileira dos réus e ouviu parte das denúncias incluídas em 1.080 páginas.

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Brasília – O julgamento do ex-presidente argentino Fernando de La Rúa (1999-2001) e seis de seus ex-colaboradores deve se prolongar por seis meses, segundo especialistas em Judiciário. Ontem (14), o Tribunal Oral Federal 3, de Buenos Aires, na Argentina , começou o julgamento da denúncia de pagamento de propina ao Senado, em 2000, como garantia de aprovação de uma polêmica reforma trabalhista. A previsão é que a sessão seja retomada na próxima terça-feira (21).

Fernando de La Rúa renunciou ao poder em dezembro de 2001 durante uma crise econômica interna e várias manifestações de protesto contra seu governo. A estimativa de um longo processo de julgamento se refere ao fato de pelo menos 350 testemunhas terem sido convocadas.

Ao lado do ex-presidente, dois ex-ministros e quatro ex-senadores também serão julgados. A acusação aponta um montante de US$ 5 milhões gastos em subornos. Os denunciados respondem por crime de corrupção, que pode levar de um a seis anos de prisão, além do fim dos direitos de exercer cargos públicos e serviços prestados.

Na relação dos acusados no processo estão o ex-diretor da Secretaria de Inteligência do Estado Fernando de Santibanez e o ex-ministro do Trabalho Alberto Flamarique y Pontaquarto, assim como os ex-senadores Alberto Tell, Augusto Alasino, Remo Costanzo e Richard Branda, do Partido Justicialista.

O ex-presidente argentino se manteve sentado ontem na primeira fileira dos réus e ouviu parte das denúncias incluídas em 1.080 páginas.

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