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Jubileu e Jogos Olímpicos foram marcados por eficiência

Colocando a crise para escanteio, os dois eventos transcorreram em um clima festivo e sem incidentes, apesar dos temores iniciais

Festa de encerramento das Olimpíadas: ao longo dos Jogos, foram batidos 44 recordes mundiais (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 13h27.

Londres - Em 2012, o Reino Unido organizou em grande estilo os Jogos Olímpicos de Londres e o Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II, dois grandes eventos que contaram com a eficiência britânica e deixaram os habitantes do país orgulhosos e cheios de patriotismo.

Colocando a crise para escanteio, os dois eventos transcorreram em um clima festivo e sem incidentes, apesar dos temores iniciais: o antigo metrô da capital britânica funcionou a pleno vapor, não houve problemas de segurança e milhares de bandeiras do Reino Unido foram tremuladas com entusiasmo.

Uma "injeção de auto-estima" em plena recessão, segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e uma ocasião para mostrar ao mundo um país no qual a rainha Elizabeth II representa o que existe de mais britânico. E onde a música, o cinema, a diversidade e o senso do humor são sinais de identidade.

O Reino Unido aproveitou a ocasião ao máximo: durante meses, exibiu sua soberana, que aos 86 anos recebeu intermináveis homenagens por seus 60 anos no trono, período só superado por sua tataravó, a rainha Vitória. E além disso, utilizou os locais mais emblemáticos e turísticos de Londres, do Big Ben ao Hyde Park, como sedes olímpicas.

As celebrações pelo Jubileu de Diamante de Elizabeth II tiveram seu auge no início de junho em Londres, com eventos luxuosos, festas populares e grandes concentrações em homenagem a uma rainha mais popular e humana do que nunca, em parte pela passagem dos anos, mas também pelo impecável trabalho de relações públicas da monarquia britânica.

Prova desse carisma foi a abertura dos Jogos Olímpicos, quando um dublê fantasiado de rainha saltou de paraquedas ao lado de James Bond no estádio de Stratford, diante do olhar atônito de 27 milhões de espectadores em todo o mundo.


Desde a abertura, em 27 de julho, os Jogos de Londres deixaram claro que o evento teria um forte tempero britânico, com o objetivo de ressaltar ícones do país, já que devido ao menor orçamento em relação à edição passada da competição, não seria possível fazer algo tão grandioso como em Pequim.

Da revolução industrial ao interior da Inglaterra, dos carros minis aos táxis londrinos, de Paul McCartney às Spice Girls, de Peter Pan a Harry Potter, de Monty Python ao Mr. Bean, durante 17 dias de competições olímpicas o Reino Unido procurou mostrar seu legado diante de uma audiência estimada em 4,8 bilhões de espectadores.

Ao longo dos Jogos, foram batidos 44 recordes mundiais, Usain Bolt se sagrou bicampeão olímpico nos 100 e 200 metros e Michael Phelps se transformou no atleta que mais conquistou medalhas na história da competição.

O evento contou com a presença de 44 mil militares e 70 mil voluntários, e a organização foi um sucesso apesar da ansiedade gerada ao longos dos anos por causa dos atentados de 2005 no metrô de Londres, o mais antigo do mundo.

Apesar dos temores, o metrô funcionou: 60 milhões de pessoas usaram este meio de transporte durante os Jogos (30% a mais do que o habitual), enquanto o centro da capital britânica ficou com poucos moradores e turistas, temerosos de um possível colapso que nunca ocorreu.

Após mostrar ao mundo o Palácio de Buckingham, a Torre de Londres e o Palácio de Westminster, os Jogos de Londres terminaram em 12 de agosto e foram descritos como "alegres e gloriosos" pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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Londres - Em 2012, o Reino Unido organizou em grande estilo os Jogos Olímpicos de Londres e o Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II, dois grandes eventos que contaram com a eficiência britânica e deixaram os habitantes do país orgulhosos e cheios de patriotismo.

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Uma "injeção de auto-estima" em plena recessão, segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e uma ocasião para mostrar ao mundo um país no qual a rainha Elizabeth II representa o que existe de mais britânico. E onde a música, o cinema, a diversidade e o senso do humor são sinais de identidade.

O Reino Unido aproveitou a ocasião ao máximo: durante meses, exibiu sua soberana, que aos 86 anos recebeu intermináveis homenagens por seus 60 anos no trono, período só superado por sua tataravó, a rainha Vitória. E além disso, utilizou os locais mais emblemáticos e turísticos de Londres, do Big Ben ao Hyde Park, como sedes olímpicas.

As celebrações pelo Jubileu de Diamante de Elizabeth II tiveram seu auge no início de junho em Londres, com eventos luxuosos, festas populares e grandes concentrações em homenagem a uma rainha mais popular e humana do que nunca, em parte pela passagem dos anos, mas também pelo impecável trabalho de relações públicas da monarquia britânica.

Prova desse carisma foi a abertura dos Jogos Olímpicos, quando um dublê fantasiado de rainha saltou de paraquedas ao lado de James Bond no estádio de Stratford, diante do olhar atônito de 27 milhões de espectadores em todo o mundo.


Desde a abertura, em 27 de julho, os Jogos de Londres deixaram claro que o evento teria um forte tempero britânico, com o objetivo de ressaltar ícones do país, já que devido ao menor orçamento em relação à edição passada da competição, não seria possível fazer algo tão grandioso como em Pequim.

Da revolução industrial ao interior da Inglaterra, dos carros minis aos táxis londrinos, de Paul McCartney às Spice Girls, de Peter Pan a Harry Potter, de Monty Python ao Mr. Bean, durante 17 dias de competições olímpicas o Reino Unido procurou mostrar seu legado diante de uma audiência estimada em 4,8 bilhões de espectadores.

Ao longo dos Jogos, foram batidos 44 recordes mundiais, Usain Bolt se sagrou bicampeão olímpico nos 100 e 200 metros e Michael Phelps se transformou no atleta que mais conquistou medalhas na história da competição.

O evento contou com a presença de 44 mil militares e 70 mil voluntários, e a organização foi um sucesso apesar da ansiedade gerada ao longos dos anos por causa dos atentados de 2005 no metrô de Londres, o mais antigo do mundo.

Apesar dos temores, o metrô funcionou: 60 milhões de pessoas usaram este meio de transporte durante os Jogos (30% a mais do que o habitual), enquanto o centro da capital britânica ficou com poucos moradores e turistas, temerosos de um possível colapso que nunca ocorreu.

Após mostrar ao mundo o Palácio de Buckingham, a Torre de Londres e o Palácio de Westminster, os Jogos de Londres terminaram em 12 de agosto e foram descritos como "alegres e gloriosos" pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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