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Jornalistas vão passar por exame marxista para obter licença

Os jornalistas chineses terão que passar por um exame nacional sobre marxismo e outras matérias definidas pelo governo para manter licença de trabalho

Reunião do partido comunista em Pequim: cerca de 250 mil jornalistas chineses deverão fazer a prova até março (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 10h27.

Pequim - Os jornalistas chineses terão que passar por um exame nacional sobre marxismo e outras matérias definidas pelo governo , entre os meses de janeiro e fevereiro, se quiserem manter sua licença de trabalho, segundo uma nova legislação aprovada pelas autoridades.

De acordo com o jornal oficial "Global Times", cerca de 250 mil jornalistas chineses deverão fazer a prova até março, embora a Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão já advertiu os profissionais em setembro.

O órgão também notificou os profissinais do setor de que é necessário um treino de no mínimo 18 horas.

O exame, que dirá se a pessoa tem condição ou não para o exercício da profissão jornalística no país, abordará matérias como "socialismo com características chinesas", "perspectiva marxista do jornalismo", "ética jornalística", "normas informativas" e "como prevenir boatos".

Para responder as perguntas com sucesso, os jornalistas terão que estudar um manual de 700 páginas vendidos nas livrarias chinesas. Também serão abordadas questões como a "proibição de publicar artigos ou comentários contrários ao Partido Comunista".

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O órgão também notificou os profissinais do setor de que é necessário um treino de no mínimo 18 horas.

O exame, que dirá se a pessoa tem condição ou não para o exercício da profissão jornalística no país, abordará matérias como "socialismo com características chinesas", "perspectiva marxista do jornalismo", "ética jornalística", "normas informativas" e "como prevenir boatos".

Para responder as perguntas com sucesso, os jornalistas terão que estudar um manual de 700 páginas vendidos nas livrarias chinesas. Também serão abordadas questões como a "proibição de publicar artigos ou comentários contrários ao Partido Comunista".

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