Jornalista condenado alega perseguição de Correa e deixa o Equador
Condenado a três anos de prisão em um processo de injúria apresentado pelo presidente equatoriano Rafael Correa, Emilio Palacio viajou para os Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2011 às 15h54.
Quito - O jornalista Emilio Palacio, condenado a três anos de prisão em um processo de injúria apresentado pelo presidente equatoriano Rafael Correa, deixou o país e viajou para os Estados Unidos denunciando uma perseguição do governo, segundo uma carta divulgada neste domingo.
"Na quarta-feira abandonei, obrigado, meu país. Nos últimos dias a ditadura redobrou de tal modo a perseguição contra mim que concluí que minha segurança corria perigo", afirma Palacio no texto redigido em Miami.
O ex-editor do jornal El Universo não explica se está nos Estados Unidos na qualidad de exilado, mas destacou: "Desta terra amiga onde busquei refúgio, continuarei a luga contra o tirano, utilizando como sempre a arma que mais teme, a verdade da palavra escrita".
No dia 20 de julho, um juiz de primeira instância determinou três anos de prisão e o pagamento de 40 milhões de dólares para Palacio, o diretor do El Universo Carlos Pérez e os subdiretores César Pérez e Nicolás Pérez, depois que não teve efeito a demanda apresentada por Correa em março.
A audiência de apelação está programada para 13 de setembro.
Em sua carta, Palacio afirma: "A lista de descarados abusos mais recentes me alertaram que devia tomar a decisão abandonar o Equador".
"Teria que ser cego para não compreender que me querem atrás das grades antes da audiência de segunda instância para me quebrar, dobrar minha moral e impor que peça perdão", completou.
Correa apresentou a denúncia por injúrias em março, após a publicação de um artigo em Palacio o chamou de "ditador" e o advertiu que um futuro governante "poderia levá-lo a uma corte penal por ter ordenado a abertura de fogo sem aviso prévio contra um hospital" durante uma rebelião policial em 30 de setembro de 2010.
Quito - O jornalista Emilio Palacio, condenado a três anos de prisão em um processo de injúria apresentado pelo presidente equatoriano Rafael Correa, deixou o país e viajou para os Estados Unidos denunciando uma perseguição do governo, segundo uma carta divulgada neste domingo.
"Na quarta-feira abandonei, obrigado, meu país. Nos últimos dias a ditadura redobrou de tal modo a perseguição contra mim que concluí que minha segurança corria perigo", afirma Palacio no texto redigido em Miami.
O ex-editor do jornal El Universo não explica se está nos Estados Unidos na qualidad de exilado, mas destacou: "Desta terra amiga onde busquei refúgio, continuarei a luga contra o tirano, utilizando como sempre a arma que mais teme, a verdade da palavra escrita".
No dia 20 de julho, um juiz de primeira instância determinou três anos de prisão e o pagamento de 40 milhões de dólares para Palacio, o diretor do El Universo Carlos Pérez e os subdiretores César Pérez e Nicolás Pérez, depois que não teve efeito a demanda apresentada por Correa em março.
A audiência de apelação está programada para 13 de setembro.
Em sua carta, Palacio afirma: "A lista de descarados abusos mais recentes me alertaram que devia tomar a decisão abandonar o Equador".
"Teria que ser cego para não compreender que me querem atrás das grades antes da audiência de segunda instância para me quebrar, dobrar minha moral e impor que peça perdão", completou.
Correa apresentou a denúncia por injúrias em março, após a publicação de um artigo em Palacio o chamou de "ditador" e o advertiu que um futuro governante "poderia levá-lo a uma corte penal por ter ordenado a abertura de fogo sem aviso prévio contra um hospital" durante uma rebelião policial em 30 de setembro de 2010.