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Jornal pró-Hezbollah declara "morte à América" por medida dos EUA

O Hezbollah, uma organização política e militar fortemente armada, tem lutado em diversos conflitos contra Israel desde sua formação em 1982

Hezbollah: na quarta-feira, Trump reconheceu oficialmente Jerusalém como a capital israelense (Mohamed Azakir/Reuters)

Hezbollah: na quarta-feira, Trump reconheceu oficialmente Jerusalém como a capital israelense (Mohamed Azakir/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 09h39.

Última atualização em 7 de dezembro de 2017 às 09h40.

Beirute - O jornal libanês pró-Hezbollah al-Akhbar declarou "morte à América" em sua primeira página nesta quinta-feira, na reação mais forte de uma cobertura midiática libanesa totalmente crítica à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Na quarta-feira, Trump reconheceu oficialmente Jerusalém como a capital israelense e disse que irá transferir a embaixada dos EUA para a cidade, provocando raiva e frustração em países árabes.

Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã, deve transmitir a primeira reação da organização à decisão de Trump em pronunciamento televisionado às 18h (14h no horário de Brasília) desta quinta-feira.

O Akhbar chamou a decisão de Trump do "novo Balfour da América", em referência à declaração de Balfour, na qual o Reino Unido apoiou o estabelecimento de uma pátria judaica no Oriente Médio há um século.

"Hoje, na Palestina, há uma resistência capaz e empoderada que possui milhares de foguetes que podem atingir Tel Aviv", disse.

O Hezbollah, uma organização política e militar fortemente armada, tem lutado em diversos conflitos contra Israel desde sua formação em 1982.

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