Mundo

Jim Jordan fracassa na terceira tentativa de chegar à presidência da Câmara nos EUA

Votação teve 194 deputados a favor de Jordan, 210 votos para o democrata Hakeem Jeffries e 25 para outros republicanos

EUA: deputado republicano Jim Jordan (Chip Somodevilla/AFP)

EUA: deputado republicano Jim Jordan (Chip Somodevilla/AFP)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 20 de outubro de 2023 às 15h16.

O deputado republicano Jim Jordan não conseguiu pela terceira vez votos suficientes nesta sexta-feira, 20, para chegar à presidência da Câmara dos Representantes. Ele perde espaço em sua batalha para tentar o apoio dos colegas, o que lança a Casa em um impasse.

A votação desta manhã teve 194 deputados a favor de Jordan, 210 votos para o nome democrata, Hakeem Jeffries, e 25 para outros republicanos. É necessário a maioria dos votos (217) para obter o cargo.

Jordan continua a perder apoio em seu partido. Na disputa de hoje, houve 25 dissidentes, quando na segunda eles eram 22 e na primeira, 20. O impasse ocorre mais de duas semanas após Kevin McCarthy ser retirado do cargo. Não há ainda plano alternativo, após ter sido rejeitada a proposta de dar mais poderes ao temporário Patrick McHenry, também republicano.

Jorden é apontado como um aliado do ex-presidente Donald Trump. Ele tem se recusado a responder de modo direto se acredita que a eleição presidencial de 2020 foi roubada. Agora, a Câmara está com trabalhos congelados, até que seja eleito um novo presidente.

Legisladores dos dois partidos desejam aprovar mais auxílio a Israel e à Ucrânia, enquanto o prazo para nova decisão sobre o financiamento do governo federal americano está previsto para meados de novembro.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Como a província chinesa de Fujian resolveu problemas de produção escassa de alimentos

Comunidade empresarial chinesa faz apelo aos EUA para cancelarem medidas de tarifas sobre produtos

Netanyahu nega propostas para governo civil palestino em Gaza

EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente

Mais na Exame