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Jihadistas divulgam fotos de soldados presos e executados

O Estado Islâmico divulgou uma série de imagens de soldados presos, de execuções e armas confiscadas em aeroporto sírio

Membros do EI: jihadistas assumiram controle do aeroporto de Al Tabaqa (AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 08h35.

Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou nesta quarta-feira uma série de imagens de soldados sírios aprisionados, de execuções sumárias e de armas confiscadas no aeroporto militar de Al Tabaqa, no nordeste da Síria .

Nas imagens, publicadas em fóruns jihadistas, combatentes do EI aparecem executando vários militares "do regime nusairí (alauita)", que aparecem ajoelhados no chão.

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As fotos divulgadas também mostram extremistas ameaçando com faca oficiais e soldados "que foram feitos prisioneiros na batalha de libertação do aeroporto de Al Tabaqa", como mencionam as legendas das fotos.

Em outra fotografia, aproximadamente 20 militares presos aparecem com o temor estampado em seus rostos, muitos deles com graves ferimentos.

Além disso, há fotos de jihadistas agitando a bandeira da organização sobre aviões de combate sírios, e mostrando tanques, mísseis e foguetes que foram expropriados.

Entre os combatentes representados nas fotografias, figuram dois "cavaleiros dos meios de informação (do EI) que morreram como mártires durante a batalha de libertação do aeroporto", segundo a legenda das imagens.

Os combatentes do EI assumiram no último domingo o controle total do aeroporto de Al Tabaqa, último bastião do regime sírio na província setentrional de Al Raqqah.

Os aviões do Exército sírio que estavam no aeroporto foram conduzidos ao aeroporto militar da vizinha província de Deir ez Zor e para outro situado no deserto sírio.

Na ocasião, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que mais de 170 soldados do regime sírio, entre eles oficiais e suboficiais, morreram nos combates, bombardeios e atentados suicidas durante a luta pelo controle do aeroporto.

A comissão das Nações Unidas que investiga as atrocidades cometidas na Síria acusou hoje ao EI de cometer de forma regular crimes de guerra e contra a humanidade, incluindo torturas, assassinatos e violações.

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