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Jaques Wagner diz que ‘está na fila’ se Dilma não concorrer em 2014

Governador da Bahia disse que não vai conspirar para que isso aconteça, e que sua prioridade para 2014 é a reeleição da presidente

Jaques Wagner declarou ainda que os casos de corrupção no governo Dilma e sua relação com a base aliada não devem prejudicar a presidente em uma eventual reeleição (Denis Ribeiro)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 14h54.

São Paulo – Se a presidente Dilma Rousseff descartar a disputa pela reeleição em 2014 e o ex-presidente Lula não lançar sua candidatura, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), avisa que está na fila.

“Meu nome entra toda hora em uma lista, já entrou nesta também. Tudo que digo é que, se nenhum dos dois quiser, estou na fila”. Wagner deixou claro, entretanto, que sua prioridade para o ano da corrida presidencial é trabalhar para a reeleição de Dilma.

Reeleito governador da Bahia em 2010, Jaques Wagner não poderá se candidatar novamente ao governo do estado, mas afirmou que vai trabalhar para que um candidato da base aliada vença e dê continuidade aos projetos.

Segundo ele, Lula também tem prioridade, caso queira se reeleger. Entretanto, para o governador, o cenário mais provável é que Dilma seja candidata. “Não acho que Lula vai lançar uma candidatura contra ela. A aposta em uma briga, uma ruptura entre os dois (Lula e Dilma) tem chance zero de se concretizar.”

Wagner disse que Dilma e o ex-presidente conversam toda semana, e se encontram pessoalmente a cada 15 dias. “Ele tem um compromisso com o governo Dilma. Ninguém vai tirar isso dele. Toda vez que ele achar que pode contribuir, vai fazer. Por outro lado, Dilma tem a personalidade muito forte para alguém achar que pode colocar uma canga nela”, disse o governador.

‘Faxina’ não prejudica

Para o governador da Bahia, a faxina que Dilma está fazendo nos ministérios não vai prejudica-la no relacionamento com a base aliada em caso de uma tentativa de reeleição. Segundo ele, o começo foi duro, por questões de corte de orçamento e crises políticas, mas a presidente está no caminho certo.

“A tolerância da Dilma com o mal feito é zero, sua reação é muito dura”, afirmou. Segundo Wagner, a presidente fez ajustes na forma de tomar decisões depois da crise no Ministério dos Transportes, que culminou com a demissão do ministro Alfredo Nascimento e a saída do PR da base aliada.

Jaques Wagner declarou ainda que a luta contra a corrupção precisa ser constante, mas não pode se tornar o centro da agenda da presidente Dilma. “Isto tem que ser algo lateral. Ninguém vive de ser paladino da moralidade. O último que fez isto foi o Collor, e não desembocou em boa coisa.”

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“Meu nome entra toda hora em uma lista, já entrou nesta também. Tudo que digo é que, se nenhum dos dois quiser, estou na fila”. Wagner deixou claro, entretanto, que sua prioridade para o ano da corrida presidencial é trabalhar para a reeleição de Dilma.

Reeleito governador da Bahia em 2010, Jaques Wagner não poderá se candidatar novamente ao governo do estado, mas afirmou que vai trabalhar para que um candidato da base aliada vença e dê continuidade aos projetos.

Segundo ele, Lula também tem prioridade, caso queira se reeleger. Entretanto, para o governador, o cenário mais provável é que Dilma seja candidata. “Não acho que Lula vai lançar uma candidatura contra ela. A aposta em uma briga, uma ruptura entre os dois (Lula e Dilma) tem chance zero de se concretizar.”

Wagner disse que Dilma e o ex-presidente conversam toda semana, e se encontram pessoalmente a cada 15 dias. “Ele tem um compromisso com o governo Dilma. Ninguém vai tirar isso dele. Toda vez que ele achar que pode contribuir, vai fazer. Por outro lado, Dilma tem a personalidade muito forte para alguém achar que pode colocar uma canga nela”, disse o governador.

‘Faxina’ não prejudica

Para o governador da Bahia, a faxina que Dilma está fazendo nos ministérios não vai prejudica-la no relacionamento com a base aliada em caso de uma tentativa de reeleição. Segundo ele, o começo foi duro, por questões de corte de orçamento e crises políticas, mas a presidente está no caminho certo.

“A tolerância da Dilma com o mal feito é zero, sua reação é muito dura”, afirmou. Segundo Wagner, a presidente fez ajustes na forma de tomar decisões depois da crise no Ministério dos Transportes, que culminou com a demissão do ministro Alfredo Nascimento e a saída do PR da base aliada.

Jaques Wagner declarou ainda que a luta contra a corrupção precisa ser constante, mas não pode se tornar o centro da agenda da presidente Dilma. “Isto tem que ser algo lateral. Ninguém vive de ser paladino da moralidade. O último que fez isto foi o Collor, e não desembocou em boa coisa.”

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