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Japonesa volta a ser presa por arte com órgãos genitais

Polícia de Tóquio prendeu uma artista japonesa nesta quarta-feira por exibir esculturas modeladas em sua vagina

Megumi Igarashi: proprietário da loja de artigos eróticos onde Megumi mostrou seus trabalhos também foi preso sob acusações de obscenidade (Eigo Shimojo/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 12h40.

Tóquio - A polícia de Tóquio prendeu uma artista japonesa nesta quarta-feira por exibir esculturas modeladas em sua vagina e distribuir informações digitais usadas para construir um caiaque amarelo inspirado em seus órgãos genitais.

O proprietário da loja de artigos eróticos onde Megumi Igarashi, de 42 anos, que usa o pseudônimo Rokudenashiko, mostrou seus trabalhos também foi preso sob acusações de obscenidade, informou a polícia.

“Eles exibiram figurinos obscenos em uma vitrine para que as pessoas que viessem à loja pudessem vê-las”, disse um porta-voz do Departamento da Polícia Metropolitana que não quis se identificar. “Este é um fator novo”, acrescentou.

Igarashi passou um período curto presa no início deste ano por um delito semelhante. Sua prisão e sua detenção desencadearam um debate sobre os direitos das mulheres e os limites da expressão artística no Japão.

A polícia de Tóquio reiterou as razões dadas para a prisão anterior – a distribuição de dados em 3D de sua vagina escaneada, a base digital de seu projeto de caiaque.

Ela pode pegar até dois anos de prisão e ter que pagar uma multa de mais de 25 mil dólares.

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“Eles exibiram figurinos obscenos em uma vitrine para que as pessoas que viessem à loja pudessem vê-las”, disse um porta-voz do Departamento da Polícia Metropolitana que não quis se identificar. “Este é um fator novo”, acrescentou.

Igarashi passou um período curto presa no início deste ano por um delito semelhante. Sua prisão e sua detenção desencadearam um debate sobre os direitos das mulheres e os limites da expressão artística no Japão.

A polícia de Tóquio reiterou as razões dadas para a prisão anterior – a distribuição de dados em 3D de sua vagina escaneada, a base digital de seu projeto de caiaque.

Ela pode pegar até dois anos de prisão e ter que pagar uma multa de mais de 25 mil dólares.

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