Japão veta 2ª fase de Kyoto na COP17
O país diz que, no entanto, não deixará de fazer parte do tratado e continuará reduzindo suas emissões
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 14h05.
Durban - O Japão voltou a anunciar hoje em Durban que não participará de um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto (a primeira fase acaba em 2012). Mas diz que não deixará de fazer parte do tratado e continuará reduzindo suas emissões.
Os japoneses defendem um único tratado com valor jurídico que inclua todos os maiores emissores, como os EUA e a China, que hoje não têm metas obrigatórias de corte de emissões em Kyoto. Os negociadores disseram que, após a tragédia de Fukushima, pretendem reduzir a dependência do país em energia nuclear - que não provoca emissões de gases-estufa. O país tem 54 usinas nucleares. Para substituir a energia nuclear, o Japão estuda fazer um mix de outros tipos de energia.
O embaixador brasileiro André Corrêa do Lago reforçou a grande divisão entre os países desenvolvidos na negociações - "que nunca estiveram tão divididos" - e também nas diferenças entre os países em desenvolvimento, agrupados no chamado G77+China.
Durban - O Japão voltou a anunciar hoje em Durban que não participará de um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto (a primeira fase acaba em 2012). Mas diz que não deixará de fazer parte do tratado e continuará reduzindo suas emissões.
Os japoneses defendem um único tratado com valor jurídico que inclua todos os maiores emissores, como os EUA e a China, que hoje não têm metas obrigatórias de corte de emissões em Kyoto. Os negociadores disseram que, após a tragédia de Fukushima, pretendem reduzir a dependência do país em energia nuclear - que não provoca emissões de gases-estufa. O país tem 54 usinas nucleares. Para substituir a energia nuclear, o Japão estuda fazer um mix de outros tipos de energia.
O embaixador brasileiro André Corrêa do Lago reforçou a grande divisão entre os países desenvolvidos na negociações - "que nunca estiveram tão divididos" - e também nas diferenças entre os países em desenvolvimento, agrupados no chamado G77+China.