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Japão respalda novas eleições na Venezuela, mas não declara apoio a Guaidó

Diferente de vários países europeus, o governo japonês não reconheceu o líder da oposição, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela

Venezuela: o Japão pediu que o governo esclareça as dúvidas da comunidade internacional sobre a legitimidade das eleições de 2018 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: o Japão pediu que o governo esclareça as dúvidas da comunidade internacional sobre a legitimidade das eleições de 2018 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 11h03.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2019 às 11h08.

Tóquio - O Governo do Japão mostrou nesta terça-feira seu apoio à realização de novas eleições presidenciais "livres e justas" na Venezuela, sem declarar claro apoio a Juan Guaidó, que no final de janeiro se autoproclamou presidente interino do país.

Em um comunicado divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores, o Executivo japonês se limitou a mostrar seu apoio à "vontade dos cidadãos venezuelanos de restaurar a democracia baseada em uma ordem constitucional" e pedir "a realização rapidamente de eleições presidenciais livres e justas".

O texto foi divulgado horas depois de o ministro porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, se limitou a dizer em uma entrevista coletiva que o país asiático seguiria a postura de outras nações.

"Pedimos repetidamente ao Governo venezuelano que tire, com responsabilidade, as dúvidas da comunidade internacional sobre a legitimidade" das eleições presidenciais de maio de 2018 que deram a vitória a Nicolás Maduro, segundo a Chancelaria japonesa.

O Japão "condena o fato de o governo não ter respondido a estas solicitações e que as condições políticas, econômicas e sociais do país estejam se deteriorando", disse.

O Ministério mostrou "preocupação" pelo grande impacto sobre a população venezuelana, especialmente entre aqueles em situação de vulnerabilidade, e o impacto em escala regional devido ao êxodo de cidadãos desse país.

"O Japão continuará dando apoio civil aos cidadãos venezuelanos e aos países vizinhos afetados".

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