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Japão executa líder de seita e mentor de ataque no metrô de Tóquio

Asahara foi executado junto com outros membros da seita condenados à morte pelo atentado, que matou 13 pessoas

Shoko Asahara,: fundador de seita, que sofria uma cegueira quase total desde a infância, estava detido desde maio de 1995 (Kyodo/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de julho de 2018 às 22h53.

Tóquio .- O fundador da seita Verdade Suprema, Shoko Asahara , considerado o mentor dos ataques com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, foi executado nesta sexta-feira na forca, segundo a rede de televisão "NHK".

Asahara, de 63 anos, cujo nome real era Chizuo Matsumoto, foi executado junto com outros membros da seita condenados à morte pelo atentado, que matou 13 pessoas e deixou dezenas em estado quase vegetativo.

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O fundador da seita, que sofria uma cegueira quase total desde a infância, estava detido desde maio de 1995, dois meses depois do ataque de 20 de março na rede de metrô da capital japonesa.

Asahara foi condenado a pena de morte em 2004 por esse atentado e outros como o cometido também com gás sarin em 1994 na cidade de Matsumoto, no centro do Japão, onde morreram oito pessoas e 100 ficaram feridas.

A execução de Asahara e outros seis dos membros da seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo, em japonês) aconteceu após um processo de mais de 20 anos no qual todos os envolvidos nos ataques foram julgados e condenados, e depois que em janeiro deste ano o Tribunal Supremo rejeitou o último recurso da defesa.

A Justiça japonesa indiciou 190 membros da Verdade Suprema pelos atentados e outros crimes relacionados (como o assassinato em 1989 do advogado Tsutsumi Sakamoto e sua família), decretou seis penas de prisão perpétua e 13 penas de morte.

Fundada em 1984, a seita se transformou em menos de uma década em uma temível organização capaz de desenvolver agentes químicos e biológicos e armas leves, e inclusive apresentou uma lista de candidatos às eleições gerais de 1990 que não conseguiu representação parlamentar. EFE

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