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Japão cogita religar reatores nucleares em julho de 2014

A energia nuclear respondia por cerca de um terço do consumo energético japonês antes do acidente de Fukushima

Mais de dois anos depois do acidente, água radiativa continua vazando da usina para o mar, o que cria uma situação de emergência para Tepco (Yomiuri Shimbun/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 09h50.

Tóquio - O Japão pode religar em julho de 2014 alguns dos seus reatores nucleares, após realizar verificações de segurança adotadas depois do desastre de 2011 na usina de Fukushima, informou um órgão governamental nesta terça-feira.

A energia nuclear respondia por cerca de um terço do consumo energético japonês antes do acidente, provocado por um terremoto seguido de tsunami em 11 de março de 2011. Muitos reatores foram fechados desde então, e o Instituto de Economia Energética do Japão disse que até março de 2015 apenas quatro deles deverão estar em funcionamento, o que significa que o país se manterá fortemente dependente dos combustíveis fósseis.

Mais de dois anos depois do acidente, água radiativa continua vazando da usina para o mar, o que cria uma situação de emergência para Tepco, empresa que opera a usina, disse na segunda-feira uma fonte da Autoridade Reguladora Nuclear.

Dos 50 reatores japoneses, apenas dois estão em operação, e os outros foram fechados para checagens e melhorias. Os dois restantes, porém, precisarão ser desligados antes de setembro para reabastecimento e avaliação.

Akira Yanagisawa, gerente do grupo do instituto responsável por análises de demanda, abastecimento e previsão de uso energético, disse que, na melhor das hipóteses, o primeiro reator deve ser religado só em julho do ano que vem.

A previsão é compatível com declarações feitas no mês passado à Reuters por Kenzo Oshima, comissário da Autoridade Reguladora Nacional.

Caso o Japão religue 16 reatores até março de 2015, que é o cenário "intermediário" do instituto, a importação de combustíveis fósseis no período de um ano encerrado em março de 2015 consumirá 71 bilhões de dólares a mais do que no ano encerrado em março de 2011, segundo previsão do instituto.

Os técnicos estimam também que o país precisará importar gás natural liquefeito em um volume recorde nos próximos dois anos, chegando a um volume anual de 88,3 milhões de toneladas até março de 2014, e 89,7 milhões em março de 2015.

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Tóquio - O Japão pode religar em julho de 2014 alguns dos seus reatores nucleares, após realizar verificações de segurança adotadas depois do desastre de 2011 na usina de Fukushima, informou um órgão governamental nesta terça-feira.

A energia nuclear respondia por cerca de um terço do consumo energético japonês antes do acidente, provocado por um terremoto seguido de tsunami em 11 de março de 2011. Muitos reatores foram fechados desde então, e o Instituto de Economia Energética do Japão disse que até março de 2015 apenas quatro deles deverão estar em funcionamento, o que significa que o país se manterá fortemente dependente dos combustíveis fósseis.

Mais de dois anos depois do acidente, água radiativa continua vazando da usina para o mar, o que cria uma situação de emergência para Tepco, empresa que opera a usina, disse na segunda-feira uma fonte da Autoridade Reguladora Nuclear.

Dos 50 reatores japoneses, apenas dois estão em operação, e os outros foram fechados para checagens e melhorias. Os dois restantes, porém, precisarão ser desligados antes de setembro para reabastecimento e avaliação.

Akira Yanagisawa, gerente do grupo do instituto responsável por análises de demanda, abastecimento e previsão de uso energético, disse que, na melhor das hipóteses, o primeiro reator deve ser religado só em julho do ano que vem.

A previsão é compatível com declarações feitas no mês passado à Reuters por Kenzo Oshima, comissário da Autoridade Reguladora Nacional.

Caso o Japão religue 16 reatores até março de 2015, que é o cenário "intermediário" do instituto, a importação de combustíveis fósseis no período de um ano encerrado em março de 2015 consumirá 71 bilhões de dólares a mais do que no ano encerrado em março de 2011, segundo previsão do instituto.

Os técnicos estimam também que o país precisará importar gás natural liquefeito em um volume recorde nos próximos dois anos, chegando a um volume anual de 88,3 milhões de toneladas até março de 2014, e 89,7 milhões em março de 2015.

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