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Japão aprova ampliar sanções contra Coreia do Norte

As sanções incluem medidas como a limitação para realizar viagens entre os dois países e para enviar remessas de dinheiro à Coreia do Norte


	Shinzo Abe: Tóquio tinha levantado há dois anos estes castigos por causa de uma leve aproximação entre os países
 (Toru Hanai / Reuters)

Shinzo Abe: Tóquio tinha levantado há dois anos estes castigos por causa de uma leve aproximação entre os países (Toru Hanai / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 08h05.

Tóquio - O Gabinete do primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe aprovou nesta sexta-feira a ampliação de sanções unilaterais contra a Coreia do Norte em resposta a seu último teste nuclear e a seu recente lançamento de um satélite a bordo de um projétil de longo alcance.

As sanções, que já foram anunciadas no último dia 10, incluem medidas como a limitação para realizar viagens entre os dois países e para enviar remessas de dinheiro à Coreia do Norte, além da proibição à embarcações norte-coreanos de atracarem em portos japoneses.

Tóquio tinha levantado há dois anos estes castigos - impostos originalmente em 2006 por causa de outras provas armamentistas do regime de Pyongyang-  por causa de uma leve aproximação entre os dois países, que não mantêm relações diplomáticas.

Deste modo, o Japão proibirá no começo todas aquelas transferências superiores a 100 mil ienes (800 euros), com exceção das realizadas com fins humanitários.

As medidas que receberam sinal verde foram concebidas em reunião realizada em 10 de fevereiro pelo Conselho Nacional de Segurança do Japão.

As sanções ocorrem depois que a Coreia do Norte realizou seu quarto teste nuclear subterrâneo em 6 de janeiro e após o lançamento em 7 de fevereiro de um satélite ao espaço a bordo de um foguete, algo que a comunidade internacional considera um teste encoberto de mísseis.

A ONU debate atualmente novas resoluções para castigar mais duramente Pyongyang por seus últimos testes, embora a China, que como membro permanente do Conselho de Segurança tem direito de veto, não é partidária de apoiar castigos mais severos contra a Coreia do Norte por medo de desestabilizar seu vizinho.

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