Japão acusa mídia estrangeira de sensacionalizar crise atômica
Missões diplomáticas japonesas pediram aos meios de comunicação de publiquem correções e sejam mais rigorosos
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2011 às 10h44.
Tóquio - O Governo japonês acusou a mídia internacional de sensacionalismo na cobertura sobre a crise nuclear na usina de Fukushima, alegando que algumas notícias se basearam em dados incorretos.
O vice-ministro de Relações Exteriores do Japão, Chiaki Takahashi, disse nesta quinta-feira que algumas notícias na imprensa internacional sobre a crise de Fukushima foram "excessivas" e, por isso, as missões diplomáticas do Japão pediram aos meios de comunicação que publiquem correções e sejam mais rigorosos.
Segundo ele, alguns meios de comunicação "exageraram" ao focarem a cobertura no perigo representado pelo material radioativo que vaza da usina nuclear.
Takahashi lembra que alguns meios chegaram a divulgar informações errôneas, como a de que a Tóquio Electric Power Company (Tepco), administradora da usina, contratou desocupados para realizar as tarefas mais perigosas em Fukushima.
Outro dos exemplos criticados pelo Japão são informações de que os funcionários da Tecpo encontrados mortos na central teriam sido vítimas da radiação, quando na verdade morreram por causa do tsunami de 11 de março.
Takahashi pediu à imprensa que publique informações de maneira mais "calma" para não aumentar a preocupação no mundo, diante da crise nuclear, e para não prejudicar as importações de produtos japoneses.
Tóquio - O Governo japonês acusou a mídia internacional de sensacionalismo na cobertura sobre a crise nuclear na usina de Fukushima, alegando que algumas notícias se basearam em dados incorretos.
O vice-ministro de Relações Exteriores do Japão, Chiaki Takahashi, disse nesta quinta-feira que algumas notícias na imprensa internacional sobre a crise de Fukushima foram "excessivas" e, por isso, as missões diplomáticas do Japão pediram aos meios de comunicação que publiquem correções e sejam mais rigorosos.
Segundo ele, alguns meios de comunicação "exageraram" ao focarem a cobertura no perigo representado pelo material radioativo que vaza da usina nuclear.
Takahashi lembra que alguns meios chegaram a divulgar informações errôneas, como a de que a Tóquio Electric Power Company (Tepco), administradora da usina, contratou desocupados para realizar as tarefas mais perigosas em Fukushima.
Outro dos exemplos criticados pelo Japão são informações de que os funcionários da Tecpo encontrados mortos na central teriam sido vítimas da radiação, quando na verdade morreram por causa do tsunami de 11 de março.
Takahashi pediu à imprensa que publique informações de maneira mais "calma" para não aumentar a preocupação no mundo, diante da crise nuclear, e para não prejudicar as importações de produtos japoneses.