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Ivanka diz que EUA devem debater sobre abrigar refugiados sírios

Ivanka, que tem um papel como "primeira filha" na Casa Branca, já assinalou anteriormente que não hesita em falar sobre as discordâncias que tem com o pai

Ivanka Trump: ela já assinalou anteriormente que não hesita em falar sobre as discordâncias que tem com o presidente americano (Kevin Lamarque/Reuters)

Ivanka Trump: ela já assinalou anteriormente que não hesita em falar sobre as discordâncias que tem com o presidente americano (Kevin Lamarque/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de abril de 2017 às 14h37.

Ivanka Trump considera que o recebimento de refugiados sírios nos Estados Unidos merece ser debatido, marcando assim uma diferença com seu pai, o presidente Donald Trump, de quem também é conselheira.

"Acredito que estejamos diante de uma crise humanitária global e temos que nos reunir para resolvê-la", disse Ivanka em uma entrevista feita em Berlim e que foi divulgada nesta quarta-feira pela emissora NBC.

Isto inclui receber refugiados em solo americano? "Isso tem que ser parte da discussão, mas não será suficiente por si só", respondeu a filha do magnata imobiliário.

Ivanka, que tem um papel pouco comum como "primeira filha" na Casa Branca, já assinalou anteriormente que não hesita em falar sobre as discordâncias que tem com o presidente americano, a quem aconselha.

"Quando não concordo com meu pai, ele sabe. E me expresso com total franqueza", disse no início de abril.

Durante a campanha eleitoral, Donald Trump prometeu em várias ocasiões, em nome da luta contra o terrorismo, o fechamento das fronteiras americanas aos refugiados que fogem da guerra na Síria.

O decreto migratório que assinou, e que por enquanto está bloqueado pela justiça, proíbe a entrada nos Estados Unidos durante três meses de cidadãos de seis países de maioria muçulmana, incluindo a Síria. O decreto inicial, posteriormente modificado, estipulava também uma proibição de entrada, sem data limite, aos refugiados sírios.

A guerra na Síria desencadeou uma grande crise humanitária, deixando mais de 320.000 mortos e milhões de pessoas deslocadas.

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