Itamaraty chama embaixador egípcio por violência
Ministério convocou embaixador para mostrar a "grave consternação" do governo brasileiro com a escalada da violência no Egito
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 20h28.
São Paulo - O Ministério das Relações Exteriores convocou nesta sexta-feira o embaixador do Egito no Brasil, Hossameldin Mohamed Ibrahim Zaki, para mostrar a "grave consternação" do governo brasileiro com a escalada da violência no país árabe.
A repressão das forças de segurança egípcias contra os manifestantes favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi nesta semana deixou centenas de mortos, segundo o governo do Egito.
A Irmandade Muçulmana, grupo político de Mursi, diz que milhares de pessoas já morreram nos confrontos.
"O Itamaraty expressou preocupação com a segurança de manifestantes civis desarmados e de nacionais brasileiros", disse o Ministério das Relações Exteriores em nota.
"O governo brasileiro recordou ao embaixador o entendimento de que a responsabilidade pela proteção de civis e pela interrupção da violência recai sobre o governo interino egípcio", acrescentou.
O Egito vive um clima de tensão desde o final de junho, quando protestos pedindo a renúncia de Mursi culminaram com a deposição do então presidente pelas Forças Armadas em 3 de julho.
São Paulo - O Ministério das Relações Exteriores convocou nesta sexta-feira o embaixador do Egito no Brasil, Hossameldin Mohamed Ibrahim Zaki, para mostrar a "grave consternação" do governo brasileiro com a escalada da violência no país árabe.
A repressão das forças de segurança egípcias contra os manifestantes favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi nesta semana deixou centenas de mortos, segundo o governo do Egito.
A Irmandade Muçulmana, grupo político de Mursi, diz que milhares de pessoas já morreram nos confrontos.
"O Itamaraty expressou preocupação com a segurança de manifestantes civis desarmados e de nacionais brasileiros", disse o Ministério das Relações Exteriores em nota.
"O governo brasileiro recordou ao embaixador o entendimento de que a responsabilidade pela proteção de civis e pela interrupção da violência recai sobre o governo interino egípcio", acrescentou.
O Egito vive um clima de tensão desde o final de junho, quando protestos pedindo a renúncia de Mursi culminaram com a deposição do então presidente pelas Forças Armadas em 3 de julho.