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Itália vota projeto para legalizar casamento homoafetivo

O projeto foi aprovado em fevereiro no Senado e agora é debatido na Câmara dos Deputados desde 9 de maio

Casamento gay: o projeto foi aprovado em fevereiro no Senado e agora é debatido na Câmara dos Deputados desde 9 de maio (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 11h08.

Roma - A Câmara dos Deputados da Itália começou nesta quarta-feira a votar no projeto de lei impulsionado pelo governo do primeiro-ministro, Matteo Renzi, que prevê legalizar as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.

A primeira votação começou às 15h local (10h, em Brasília), embora a votação final deva ocorrer por volta das 19h (14h, em Brasília).

O projeto foi aprovado em fevereiro no Senado e agora é debatido na Câmara dos Deputados desde 9 de maio.

Após meses de atrasos, o governo decidiu submeter o texto na câmara baixa a uma moção de confiança para que a votação não seja anônima e não possam também ser apresentadas novas emendas que posterguem seu início, já que isto ajudaria a submetê-lo a uma nova leitura no Senado.

Este método foi criticado pela oposição e pela Igreja Católica, que o tacharam de prática pouco democrática.

O texto já foi submetido a uma moção de confiança no Senado e aprovado favoravelmente com os votos do Partido Democrata, liderado por Renzi, e com os de seu parceiro no governo, Nova Centro-Direita.

No entanto, o sistema de votação na Câmara dos Deputados é diferente ao que rege no Senado.

Na câmara baixa é necessário que sejam realizadas duas votações: uma primeira, a que está em curso, na qual se vota a moção de confiança, e uma segunda sobre a aprovação do texto.

Se for aprovada, a lei concederá aos casais homossexuais as mesmas obrigações e a maior parte dos direitos dos casamentos convencionais, apesar de não lhes permitir a adoção de crianças.

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Roma - A Câmara dos Deputados da Itália começou nesta quarta-feira a votar no projeto de lei impulsionado pelo governo do primeiro-ministro, Matteo Renzi, que prevê legalizar as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.

A primeira votação começou às 15h local (10h, em Brasília), embora a votação final deva ocorrer por volta das 19h (14h, em Brasília).

O projeto foi aprovado em fevereiro no Senado e agora é debatido na Câmara dos Deputados desde 9 de maio.

Após meses de atrasos, o governo decidiu submeter o texto na câmara baixa a uma moção de confiança para que a votação não seja anônima e não possam também ser apresentadas novas emendas que posterguem seu início, já que isto ajudaria a submetê-lo a uma nova leitura no Senado.

Este método foi criticado pela oposição e pela Igreja Católica, que o tacharam de prática pouco democrática.

O texto já foi submetido a uma moção de confiança no Senado e aprovado favoravelmente com os votos do Partido Democrata, liderado por Renzi, e com os de seu parceiro no governo, Nova Centro-Direita.

No entanto, o sistema de votação na Câmara dos Deputados é diferente ao que rege no Senado.

Na câmara baixa é necessário que sejam realizadas duas votações: uma primeira, a que está em curso, na qual se vota a moção de confiança, e uma segunda sobre a aprovação do texto.

Se for aprovada, a lei concederá aos casais homossexuais as mesmas obrigações e a maior parte dos direitos dos casamentos convencionais, apesar de não lhes permitir a adoção de crianças.

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