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Itália resgata 1.800 imigrantes no fim de semana

Marés mais calmas no verão local tem levado a um aumento no número de pessoas que tentam chegar à Itália a partir do norte da África

Navio italiano: Itália tem tido dificuldade para absorver o aumento no número de barcos cruzando o Mediterrâneo (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 10h18.

Roma - A Marinha italiana afirmou ter resgatado quase 1.800 imigrantes em barcos superlotados no mar Mediterrâneo durante o fim de semana, e um navio mercante recuperou cinco corpos em um bote inflável perto da coeursta da Líbia.

As marés mais calmas no verão local tem levado a um aumento no número de pessoas que tentam chegar à Itália a partir do norte da África. A Itália recolheu mais de 70 mil imigrantes desde o início do ano na missão de busca e resgate chamada "Mare Nostrum". O número de mortos também aumenta.

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No início de julho, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) estimou que 500 imigrantes morreram nos últimos seis meses no Mediterrâneo, diante de 700 que morreram em 2013.

Um navio mercante resgatou 61 imigrantes e coletou cinco corpos a bordo de um bote inflável no domingo à noite, após a Marinha fornecer a localização do barco, disse a força naval. Os sobreviventes disseram que 15 outros provavelmente se afogaram.

A Itália tem tido dificuldade para absorver o aumento no número de barcos cruzando o Mediterrâneo este ano, e pediu à União Europeia mais ajuda para resgatar e abrigar os migrantes.

A agência de refugiados da ONU, Acnur, afirmou que autoridades de Malta recuperaram no sábado os corpos de 29 pessoas que acredita terem morrido de intoxicação com monóxido de carbono em um barco.

Na sexta, até 40 pessoas desapareceram após um barco cheio de imigrantes virar perto da costa líbia, de acordo com notícias que a Marinha italiana não pôde confirmar. Um navio mercante resgatou centenas de sobreviventes. A maioria dos imigrantes foge da guerra civil na Síria ou do rígido serviço militar na Eritreia, de acordo com o Acnur. Muitos deles embarcam para a perigosa jornada rumo à Europa na costa da Líbia, país abalado por conflitos internos.

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