Itália prende chefe da máfia calabresa procurado há 20 anos
Fazzalari, de 46 anos, condenado à revelia à prisão perpétua, foi capturado durante a manhã em um apartamento de uma área remota da Calabria
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2016 às 12h56.
Um dos mafiosos mais procurados da Itália , Ernesto Fazzalari, da Ndrangheta calabresa, foi detido neste domingo, depois de passar 20 anos foragido.
Fazzalari, de 46 anos, condenado à revelia à prisão perpétua, foi capturado durante a manhã em um apartamento de uma área remota da Calabria (sul), berço da oranização criminosa Ndrangheta, grande rival da Cosa Nostra siciliana e da Camorra napolitana.
Fazzalari, o segundo homem mais procurado da Ndrangheta, atrás apenas do líder do grupo, Matteo Messina Denaro, estava foragido desde 1996.
Foi condenado em 1999 por associação mafiosa, sequestro, posse de armas e por um duplo homicídio cometido durante confrontos entre clãs de sua cidade natal, Taurianova, em 1989-91, que terminaram com 32 mortos.
"Obrigado aos juízes e às forças de segurança. Viva a Itália", escreveu no Twitter o primeiro-ministro Matteo Renzi.
O ministro do Interior, Angelino Alfano, descreveu Fazzalari como "um dos mais importantes fugitivos" do país.
"Isto demonstra que não se pode escapar da justiça. As vitórias nos animam e nos ajudam no difícil combate ao crime organizado", disse.
As autoridades calculam que os negócios da Ndrangheta — nome que procede da palavra "coragem" em grego clássico — superam os das máfias siciliana e napolitana graças ao tráfico de cocaína para a América Latina.
Um dos mafiosos mais procurados da Itália , Ernesto Fazzalari, da Ndrangheta calabresa, foi detido neste domingo, depois de passar 20 anos foragido.
Fazzalari, de 46 anos, condenado à revelia à prisão perpétua, foi capturado durante a manhã em um apartamento de uma área remota da Calabria (sul), berço da oranização criminosa Ndrangheta, grande rival da Cosa Nostra siciliana e da Camorra napolitana.
Fazzalari, o segundo homem mais procurado da Ndrangheta, atrás apenas do líder do grupo, Matteo Messina Denaro, estava foragido desde 1996.
Foi condenado em 1999 por associação mafiosa, sequestro, posse de armas e por um duplo homicídio cometido durante confrontos entre clãs de sua cidade natal, Taurianova, em 1989-91, que terminaram com 32 mortos.
"Obrigado aos juízes e às forças de segurança. Viva a Itália", escreveu no Twitter o primeiro-ministro Matteo Renzi.
O ministro do Interior, Angelino Alfano, descreveu Fazzalari como "um dos mais importantes fugitivos" do país.
"Isto demonstra que não se pode escapar da justiça. As vitórias nos animam e nos ajudam no difícil combate ao crime organizado", disse.
As autoridades calculam que os negócios da Ndrangheta — nome que procede da palavra "coragem" em grego clássico — superam os das máfias siciliana e napolitana graças ao tráfico de cocaína para a América Latina.