Mundo

Itália corre o risco de instabilidade após eleição, admite premiê

Presidente italiano, Sergio Mattarella, deve anunciar a dissolução do Parlamento ainda nesta quinta-feira

Paolo Gentiloni: "eu espero que o risco evidente de instabilidade seja gerenciado" (Remo Casilli/Reuters)

Paolo Gentiloni: "eu espero que o risco evidente de instabilidade seja gerenciado" (Remo Casilli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 11h44.

Roma - A Itália corre o risco de entrar em um período de instabilidade após eleições previstas para o primeiro semestre de 2018, afirmou nesta quinta-feira o primeiro-ministro Paolo Gentiloni.

"Eu espero que o risco evidente de instabilidade seja gerenciado", disse ele durante entrevista coletiva para marcar o fim deste ano.

O presidente italiano, Sergio Mattarella, deve anunciar a dissolução do Parlamento ainda nesta quinta-feira.

O centro-esquerdista Partido Democrático, de Gentiloni, deve estabelecer que a eleição ocorrerá em 4 de março, segundo a imprensa local.

Pesquisas de opinião recentes indicam que nenhum partido ou coalizão terão votos suficientes para governar, o que abre a possibilidade ou para uma grande coalizão de centro-esquerda e centro-direita ou para outra disputa eleitoral em alguns meses.

Caso o Parlamento fique dividido, Gentiloni tem mencionado a possibilidade de liderar uma grande coalizão, já que é visto de maneira favorável por alguns políticos de centro-direita, entre eles o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que já qualificou o atual premiê como "cortês e moderado".

Durante a entrevista coletiva, Gentiloni não quis comentar se poderia liderar uma grande coalizão.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesItáliaPolítica

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais