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Itália considera não ser o momento para reconhecer Palestina

Ministro italiano de Relações Exteriores disse que a questão será discutida quando for "para obter um resultado"

Protesto pró-Palestina: segundo chanceler italiano, reconhecimento "virá de forma e no tempo oportunos" (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2014 às 14h27.

Roma - O ministro italiano de Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Paolo Gentiloni, afirmou nesta quinta-feira que agora não é o momento adequado para a Itália reconhecer à Palestina como Estado e que a questão será discutida quando for "para obter um resultado".

"O reconhecimento da Palestina é um assunto sobre a mesa, mas não se pode utilizar este pedido em um momento que não é o mais adequado. É justo discuti-lo, mas teremos que fazê-lo no momento que seja mais necessário", disse Gentiloni em declarações à imprensa.

Segundo o chefe da diplomacia italiana, o reconhecimento "virá de forma e no tempo oportunos, com o objetivo de obter um resultado".

Suas palavras se produzem depois de o Congresso dos Deputados da Espanha aprovar quase por unanimidade uma proposição não de lei que pede ao governo para reconhecer à Palestina como Estado, reafirmando a convicção de que a "única solução possível" para o conflito é a coexistência de dois Estados.

Hoje, o ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, reforçou que a Espanha não reconheceu o Estado palestino e lembrou que a iniciativa aprovada na terça-feira na Câmara baixa pede reconhecê-lo "quando se tenham produzido negociações entre as partes que determinem que esse reconhecimento seja útil".

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"O reconhecimento da Palestina é um assunto sobre a mesa, mas não se pode utilizar este pedido em um momento que não é o mais adequado. É justo discuti-lo, mas teremos que fazê-lo no momento que seja mais necessário", disse Gentiloni em declarações à imprensa.

Segundo o chefe da diplomacia italiana, o reconhecimento "virá de forma e no tempo oportunos, com o objetivo de obter um resultado".

Suas palavras se produzem depois de o Congresso dos Deputados da Espanha aprovar quase por unanimidade uma proposição não de lei que pede ao governo para reconhecer à Palestina como Estado, reafirmando a convicção de que a "única solução possível" para o conflito é a coexistência de dois Estados.

Hoje, o ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, reforçou que a Espanha não reconheceu o Estado palestino e lembrou que a iniciativa aprovada na terça-feira na Câmara baixa pede reconhecê-lo "quando se tenham produzido negociações entre as partes que determinem que esse reconhecimento seja útil".

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