Israel rejeita resolução da Unesco sobre Palestina ocupada
O porta-voz de Israel assegurou que essa resolução “pretende transformar o conflito palestino-israelense em um confronto religioso”
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2015 às 07h38.
Israel rejeitou a resolução aprovada nessa quarta-feira (21) pelo Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre a Palestina , que critica a política israelense em Jerusalém.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Emanuel Nahson, afirmou, em comunicado, que o país “rejeita totalmente a decisão tomada sobre ‘a Palestina ocupada’” e assegurou que essa resolução “pretende transformar o conflito palestino-israelense em um confronto religioso”.
Nahson afirmou ainda que o Conselho Executivo da Unesco juntou-se aos que querem por fogo nos lugares mais sensíveis da humanidade, referindo-se à Esplanada das Mesquitas, que abriga a Mesquita Al Aqsa, o terceiro lugar sagrado para o Islã e o primeiro para o judaísmo.
A emblemática Cúpula da Rocha fica no rochedo onde o profeta Maomé teria subido aos céus no seu jumento alado, Al Buraq. Muito próxima está a Mesquita Al Aqsa, que frequentemente dá nome à esplanada.
Foi nesse local que o rei Salomão construiu o seu templo, do qual não resta qualquer vestígio. As enormes pedras do Muro das Lamentações são o último vestígio do segundo templo construído vários séculos depois pelo rei Herodes e destruído no ano 70 d.C. pelos romanos.
A resolução, apresentada pela Argélia, o Egito, Kuwait, Marrocos, a Tunísia e os Emirados Árabes Unidos, condena as ações de Israel na região, incluindo a restrição do acesso dos muçulmanos ao local durante as celebrações do Eid (celebração muçulmana que marca o fim do jejum do Ramadã), no mês passado, justificada por motivos de segurança.
A resolução foi apoiada por 26 dos 58 países do Conselho Executivo da Unesco, enquanto 25 membros se abstiveram.
Seis países manifestaram-se contra: os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, Holanda, República Tcheca e Estônia, sendo que um membro estava ausente.
Nahson afirmou que a decisão tomada pelo conselho do organismo internacional vem “inflamar a região” e que os autores da proposta usaram “irresponsavelmente a retórica e distorceram a história”.
Na sua opinião, a resolução representa um passo para “as intenções palestinas de reescrever a história e distorcer o Patrimônio da Humanidade nessa parte do mundo”.
Ele insistiu que “os laços profundos entre os judeus e os seus lugares sagrados em Jerusalém são inegáveis e nenhuma decisão da Unesco pode mudar isso”.
Israel rejeitou a resolução aprovada nessa quarta-feira (21) pelo Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre a Palestina , que critica a política israelense em Jerusalém.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Emanuel Nahson, afirmou, em comunicado, que o país “rejeita totalmente a decisão tomada sobre ‘a Palestina ocupada’” e assegurou que essa resolução “pretende transformar o conflito palestino-israelense em um confronto religioso”.
Nahson afirmou ainda que o Conselho Executivo da Unesco juntou-se aos que querem por fogo nos lugares mais sensíveis da humanidade, referindo-se à Esplanada das Mesquitas, que abriga a Mesquita Al Aqsa, o terceiro lugar sagrado para o Islã e o primeiro para o judaísmo.
A emblemática Cúpula da Rocha fica no rochedo onde o profeta Maomé teria subido aos céus no seu jumento alado, Al Buraq. Muito próxima está a Mesquita Al Aqsa, que frequentemente dá nome à esplanada.
Foi nesse local que o rei Salomão construiu o seu templo, do qual não resta qualquer vestígio. As enormes pedras do Muro das Lamentações são o último vestígio do segundo templo construído vários séculos depois pelo rei Herodes e destruído no ano 70 d.C. pelos romanos.
A resolução, apresentada pela Argélia, o Egito, Kuwait, Marrocos, a Tunísia e os Emirados Árabes Unidos, condena as ações de Israel na região, incluindo a restrição do acesso dos muçulmanos ao local durante as celebrações do Eid (celebração muçulmana que marca o fim do jejum do Ramadã), no mês passado, justificada por motivos de segurança.
A resolução foi apoiada por 26 dos 58 países do Conselho Executivo da Unesco, enquanto 25 membros se abstiveram.
Seis países manifestaram-se contra: os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, Holanda, República Tcheca e Estônia, sendo que um membro estava ausente.
Nahson afirmou que a decisão tomada pelo conselho do organismo internacional vem “inflamar a região” e que os autores da proposta usaram “irresponsavelmente a retórica e distorceram a história”.
Na sua opinião, a resolução representa um passo para “as intenções palestinas de reescrever a história e distorcer o Patrimônio da Humanidade nessa parte do mundo”.
Ele insistiu que “os laços profundos entre os judeus e os seus lugares sagrados em Jerusalém são inegáveis e nenhuma decisão da Unesco pode mudar isso”.