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Israel rejeita presença internacional na Esplanada

"Israel não aceitará nenhuma presença internacional no Monte do Templo. Qualquer intervenção desse tipo violaria o status quo de décadas"

Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém: autoridades palestinas acusaram Israel de tentar mudar o "status quo" no local pelas crescentes visitas de judeus nacionalistas que pretendem rezar no lugar (Reuters / Ammar Awad)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 14h39.

Nações Unidas - Israel afirmou nesta sexta-feira que não aceitará nenhum tipo de presença internacional na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém , o Monte do Templo dos judeus, e defendeu a manutenção do "status quo" que rege nessa região.

"Israel não aceitará nenhuma presença internacional no Monte do Templo. Qualquer intervenção desse tipo violaria o status quo de décadas", declarou o novo embaixador israelense na ONU, Danny Danon, em entrevista à imprensa.

Danon mostrou assim a total rejeição de seu país à possibilidade que forças internacionais se encarreguem de tramitar essa área, considerada sagrada tanto por judeus como por muçulmanos, e que esteve no centro dos confrontos violentos das últimas semanas.

As autoridades palestinas acusaram Israel recentemente de tentar mudar o "status quo" na Esplanada das Mesquitas pelas cada vez mais abundantes visitas de judeus nacionalistas que pretendem rezar no lugar, o que consideram uma provocação.

Danon, no entanto, insistiu que seu governo não procura nenhuma mudança e acusou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, de "mentir" sobre o que está ocorrendo na região.

"O que Abbas tenta fazer não é surpresa. A história demonstra que, cada vez que um líder palestino quer evitar tomar uma decisão difícil, preenche o vazio com incitação e acusações falsas sobre o Monte do Templo", afirmou aos jornalistas.

O embaixador israelense falou minutos antes do início de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU sobre a crise no Oriente Médio, na qual discursou o "número dois" da missão de Israel, David Roet.

Em seu discurso, Roet ressaltou que Israel está "firmemente comprometido" a continuar protegendo o direito dos muçulmanos a rezar na Mesquita de Al-Aqsa, assim como a liberdade de toda pessoa para visitar a área.

Além disso, denunciou que os líderes palestinos buscam negar a "conexão histórica" dos judeus com seu "lugar mais sagrado" e "desrespeitam" suas crenças.

Os dois representantes israelenses acusaram Abbas hoje na ONU de incitar à violência e de ser responsável pelo aumento da tensão e lhe urgiram a iniciar negociações diretas para resolver o conflito.

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Nações Unidas - Israel afirmou nesta sexta-feira que não aceitará nenhum tipo de presença internacional na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém , o Monte do Templo dos judeus, e defendeu a manutenção do "status quo" que rege nessa região.

"Israel não aceitará nenhuma presença internacional no Monte do Templo. Qualquer intervenção desse tipo violaria o status quo de décadas", declarou o novo embaixador israelense na ONU, Danny Danon, em entrevista à imprensa.

Danon mostrou assim a total rejeição de seu país à possibilidade que forças internacionais se encarreguem de tramitar essa área, considerada sagrada tanto por judeus como por muçulmanos, e que esteve no centro dos confrontos violentos das últimas semanas.

As autoridades palestinas acusaram Israel recentemente de tentar mudar o "status quo" na Esplanada das Mesquitas pelas cada vez mais abundantes visitas de judeus nacionalistas que pretendem rezar no lugar, o que consideram uma provocação.

Danon, no entanto, insistiu que seu governo não procura nenhuma mudança e acusou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, de "mentir" sobre o que está ocorrendo na região.

"O que Abbas tenta fazer não é surpresa. A história demonstra que, cada vez que um líder palestino quer evitar tomar uma decisão difícil, preenche o vazio com incitação e acusações falsas sobre o Monte do Templo", afirmou aos jornalistas.

O embaixador israelense falou minutos antes do início de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU sobre a crise no Oriente Médio, na qual discursou o "número dois" da missão de Israel, David Roet.

Em seu discurso, Roet ressaltou que Israel está "firmemente comprometido" a continuar protegendo o direito dos muçulmanos a rezar na Mesquita de Al-Aqsa, assim como a liberdade de toda pessoa para visitar a área.

Além disso, denunciou que os líderes palestinos buscam negar a "conexão histórica" dos judeus com seu "lugar mais sagrado" e "desrespeitam" suas crenças.

Os dois representantes israelenses acusaram Abbas hoje na ONU de incitar à violência e de ser responsável pelo aumento da tensão e lhe urgiram a iniciar negociações diretas para resolver o conflito.

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