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Israel rebaixa idade para menores acusados de terrorismo

A Lei da Juventude permite prender menores condenados por crimes graves, como homicídio ou tentativa de homicídio, mesmo se o agressor tiver menos de 14 anos

Prisão: a Lei da Juventude permite prender menores condenados por crimes graves, como homicídio ou tentativa de homicídio, mesmo se o agressor tiver menos de 14 anos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 12h23.

Deputados israelenses aprovaram uma lei que diminui para 12 anos a idade mínima para encarcerar menores acusados ​​de " terrorismo ", após o registro, no último ano, de vários ataques cometidos por adolescentes, informou nesta quarta-feira o parlamento.

"A 'Lei da Juventude' permite às autoridades prender menores condenados por crimes graves, como homicídio ou tentativa de homicídio, mesmo se o agressor tiver menos de 14 anos", indicou o parlamento em um comunicado.

As autoridades especificaram que a segunda e terceira leitura do texto foram feitas na terça-feira à noite.

A declaração cita a deputado do Likud, partido de de Benjamin Netanyahu, Anat Berko, que promoveu a legislação, dizendo que "para aqueles que são mortos com uma faca no coração, pouco importa se a criança tem 12 ou 15" anos.

Desde outubro, uma onda de violência agita os territórios palestinos, Israel e Jerusalém. No total, 218 palestinos, 34 israelenses, dois americanos, um sudanês e um eritreu morreram, de acordo com uma contagem da AFP.

A maioria dos palestinos mortos havia realizado ataques. Muitos dos agressores eram jovens, alguns deles menores de idade.

Mas durante os protestos contra as forças israelenses muitos jovens também receberam disparos fatais pelas forças israelenses.

O ministro da Justiça, Ayelet Shaked, expressou o seu total apoio à "Lei da Juventude", quando foi analisada pelo comitê ministerial no ano passado.

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"A 'Lei da Juventude' permite às autoridades prender menores condenados por crimes graves, como homicídio ou tentativa de homicídio, mesmo se o agressor tiver menos de 14 anos", indicou o parlamento em um comunicado.

As autoridades especificaram que a segunda e terceira leitura do texto foram feitas na terça-feira à noite.

A declaração cita a deputado do Likud, partido de de Benjamin Netanyahu, Anat Berko, que promoveu a legislação, dizendo que "para aqueles que são mortos com uma faca no coração, pouco importa se a criança tem 12 ou 15" anos.

Desde outubro, uma onda de violência agita os territórios palestinos, Israel e Jerusalém. No total, 218 palestinos, 34 israelenses, dois americanos, um sudanês e um eritreu morreram, de acordo com uma contagem da AFP.

A maioria dos palestinos mortos havia realizado ataques. Muitos dos agressores eram jovens, alguns deles menores de idade.

Mas durante os protestos contra as forças israelenses muitos jovens também receberam disparos fatais pelas forças israelenses.

O ministro da Justiça, Ayelet Shaked, expressou o seu total apoio à "Lei da Juventude", quando foi analisada pelo comitê ministerial no ano passado.

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