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Israel propõe prender 7 palestinos em troca por soldado

Procurador-geral de Israel, Yehuda Weinstein, pediu que presos palestinos libertados em 2011 voltem à prisão

Soldados israelenses patrulham a cidade de Hebron, na Cisjordânia (Ronen Zvulun/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 12h06.

Jerusalém - O procurador-geral de Israel , Yehuda Weinstein, solicitou que sete presos palestinos de Jerusalém que foram libertados em 2011 na troca pelo soldado israelense Gilad Shalit, detido durante cinco anos pelo Hamas, sejam presos novamente.

Os sete prisioneiros foram colocados sob custódia das forças de segurança israelenses na última semana no decorrer da operação militar iniciada após o desaparecimento de três israelenses em uma estrada da Cisjordânia.

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O pedido foi apresentado hoje para comissão ministerial que supervisiona a libertação de presos de segurança e encaminhada para o Tribunal do Distrito de Haifa, e afirma que os presos violaram os termos estabelecidos para sua libertação, e portanto devem retornar para a prisão e cumprir suas sentenças originais.

Segundo a edição eletrônica do jornal 'Haaretz', todas as solicitações se baseiam em informação confidencial apresentada para corte e à revelia dos advogados dos prisioneiros.

Israel soltou em outubro de 2011 cerca mil de presos palestinos em troca da libertação do soldado israelense, em um acordo pactuado com o Hamas e no qual Egito atuou como intermediário.

Os palestinos de Jerusalém, que têm um status especial de residência permanente em Israel, foram libertados após um indulto presidencial.

Cada um deles assinou um acordo por meio do qual ficavam 'proibidos de se filiar a uma organização terrorista ou associação ilegal de qualquer tipo e se envolverem e apoiarem qualquer ato de terrorismo ou violência'.

Além disso, não podiam entrar na Cisjordânia ou viajar para fora do país por um período de três anos.

A solicitação do procurador-geral denuncia que os presos violaram os termos de sua libertação, segundo tinham se comprometido.

'Em virtude do acordo Shalit, centenas de presos extremamente perigosos foram libertados e suas pesadas sentenças suspensas em uma medida excepcional como resultado da chantagem do Hamas. Qualquer violação dos termos de sua libertação -tanto grandes como pequenas- serão tratadas com a máxima severidade', afirmou a solicitação.

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