Israel mantém mais de 700 palestinos presos sem acusação
O número de prisioneiros palestinos em detenção administrativa tem aumentado significativamente nos últimos meses
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 13h26.
Israel mantém mais de 700 palestinos na prisão sem acusação ou julgamento, denunciou nesta sexta-feira o Clube dos prisioneiros palestinos.
O número de prisioneiros palestinos em detenção administrativa tem aumentado significativamente nos últimos meses com as prisões por parte das forças israelenses em meio a nova onda de violência, afirma o Clube em um comunicado.
A detenção administrativa é um regime extrajudicial que permite a detenção de suspeitos sem julgamento ou acusação por seis meses, renováveis indefinidamente.
Este regime voltou a ser o centro das atenções com o caso de Mohammed al-Qiq, um jornalista em perigo de morte após 87 dias de greve de fome para obter a sua libertação.
A detenção administrativa é polêmica não apenas entre os palestinos, para os quais é outra manifestação da arbitrariedade sob ocupação, mas também entre os defensores dos direitos humanos e no seio da comunidade internacional.
O enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, voltou a citá-la na quinta-feira à noite ante o Conselho de Segurança da ONU.
Ele pediu que fosse libertado "imediatamente" qualquer pessoa atualmente em detenção administrativa. Ele também expressou "profunda preocupação com a deterioração da saúde" de Mohammed al-Qiq.
Para Israel, a detenção administrativa, herdada do mandato britânico sobre a Palestina, é uma ferramenta essencial para a prevenção de ataques, permitindo manter informações confidenciais em segredo.
Mais de 7.000 palestinos estão atualmente presos depois de serem condenados ou mantidos em detenção administrativa, de acordo com o Clube de prisioneiros.
Destes, trinta foram presos antes da assinatura, em 1993, dos acordos de Oslo sobre a autonomia.
A Autoridade Palestina faz da libertação desses prisioneiros uma condição para retomar as negociações de paz com o governo israelense, completamente congeladas.
Israel mantém mais de 700 palestinos na prisão sem acusação ou julgamento, denunciou nesta sexta-feira o Clube dos prisioneiros palestinos.
O número de prisioneiros palestinos em detenção administrativa tem aumentado significativamente nos últimos meses com as prisões por parte das forças israelenses em meio a nova onda de violência, afirma o Clube em um comunicado.
A detenção administrativa é um regime extrajudicial que permite a detenção de suspeitos sem julgamento ou acusação por seis meses, renováveis indefinidamente.
Este regime voltou a ser o centro das atenções com o caso de Mohammed al-Qiq, um jornalista em perigo de morte após 87 dias de greve de fome para obter a sua libertação.
A detenção administrativa é polêmica não apenas entre os palestinos, para os quais é outra manifestação da arbitrariedade sob ocupação, mas também entre os defensores dos direitos humanos e no seio da comunidade internacional.
O enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, voltou a citá-la na quinta-feira à noite ante o Conselho de Segurança da ONU.
Ele pediu que fosse libertado "imediatamente" qualquer pessoa atualmente em detenção administrativa. Ele também expressou "profunda preocupação com a deterioração da saúde" de Mohammed al-Qiq.
Para Israel, a detenção administrativa, herdada do mandato britânico sobre a Palestina, é uma ferramenta essencial para a prevenção de ataques, permitindo manter informações confidenciais em segredo.
Mais de 7.000 palestinos estão atualmente presos depois de serem condenados ou mantidos em detenção administrativa, de acordo com o Clube de prisioneiros.
Destes, trinta foram presos antes da assinatura, em 1993, dos acordos de Oslo sobre a autonomia.
A Autoridade Palestina faz da libertação desses prisioneiros uma condição para retomar as negociações de paz com o governo israelense, completamente congeladas.