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Israel libertará mais presos palestinos na próxima 3ª feira

Esta segunda fase de libertações faz parte do acordo entre o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas

Palestinos: para palestinos, a questão dos presos é um elemento fundamental para o avanço do processo de paz entre as partes (Ahmad Gharabli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 14h16.

Jerusalém - Israel libertará mais 32 presos palestinos na próxima terça-feira, dia 29 de outubro, confirmou nesta terça-feira o Ministério de Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

"Sabemos que na próxima semana serão libertados 32 presos, mas será Israel que decidirá quem fará parte deste novo grupo", comunicou à Agência Efe Mohamad Zeitad, um porta-voz do ministério citado.

Esta segunda fase de libertações faz parte do acordo alcançado entre o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, pelo qual um total de 104 presos detidos antes dos Acordos de Oslo (1993) será libertado como um sinal de boa vontade em direção às negociações de paz.

No último mês de agosto, na primeira das quatro fases previstas, Israel libertou os primeiros 26 detidos. Na ocasião, além dos 26 "presos antigos", como são denominados os que cumprem pena desde antes de 1993, outros 6 palestinos detidos após a assinatura dos acordos também foram libertados, embora ainda se desconheça a identidade e as penas que cumpriam.

A porta-voz do Serviço de Prisões israelense, Siván Weizman, confirmou à Efe a data de libertação do grupo, mas evitou dar mais informação até que se cumpra o processo pelo que se determina a seleção de candidatos.

Um comitê ministerial composto pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e os titulares de Defesa, Moshé Yalón; Segurança Pública, Isac Aharonovich; Justiça, Tzipi Livni, e Ciência e Tecnologia, Jacob Perry, ficará encarregado de escolher tanto os presos quanto as fases em que serão libertados.

Na última rodada, o diretor do serviço secreto israelense Shabak, Yoram Cohen, e representantes do Serviço de Prisões, do Exército e do Ministério da Justiça também tomaram parte nas deliberações.

Posteriormente, as famílias de vítimas de atentados são informadas e a lista de prisioneiros é publicada no site do Serviço de Prisões, quando se inicia o período de 48 horas no qual os cidadãos podem recorrer da decisão perante a justiça.

Para os palestinos, a questão dos presos é um elemento fundamental para o avanço do processo de paz entre as partes, além da questão dos refugiados, dos assentamentos e do status de Jerusalém.

Segundo a organização que se ocupa dos direitos dos presos Adamir, cerca de 750 mil palestinos passaram por prisões israelenses desde 1967, sendo que, até o final do último mês de agosto, mais de 4,7 mil palestinos ainda permaneciam em prisões israelenses, de acordo com a ONG israelense B"Tselem.

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Jerusalém - Israel libertará mais 32 presos palestinos na próxima terça-feira, dia 29 de outubro, confirmou nesta terça-feira o Ministério de Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

"Sabemos que na próxima semana serão libertados 32 presos, mas será Israel que decidirá quem fará parte deste novo grupo", comunicou à Agência Efe Mohamad Zeitad, um porta-voz do ministério citado.

Esta segunda fase de libertações faz parte do acordo alcançado entre o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, pelo qual um total de 104 presos detidos antes dos Acordos de Oslo (1993) será libertado como um sinal de boa vontade em direção às negociações de paz.

No último mês de agosto, na primeira das quatro fases previstas, Israel libertou os primeiros 26 detidos. Na ocasião, além dos 26 "presos antigos", como são denominados os que cumprem pena desde antes de 1993, outros 6 palestinos detidos após a assinatura dos acordos também foram libertados, embora ainda se desconheça a identidade e as penas que cumpriam.

A porta-voz do Serviço de Prisões israelense, Siván Weizman, confirmou à Efe a data de libertação do grupo, mas evitou dar mais informação até que se cumpra o processo pelo que se determina a seleção de candidatos.

Um comitê ministerial composto pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e os titulares de Defesa, Moshé Yalón; Segurança Pública, Isac Aharonovich; Justiça, Tzipi Livni, e Ciência e Tecnologia, Jacob Perry, ficará encarregado de escolher tanto os presos quanto as fases em que serão libertados.

Na última rodada, o diretor do serviço secreto israelense Shabak, Yoram Cohen, e representantes do Serviço de Prisões, do Exército e do Ministério da Justiça também tomaram parte nas deliberações.

Posteriormente, as famílias de vítimas de atentados são informadas e a lista de prisioneiros é publicada no site do Serviço de Prisões, quando se inicia o período de 48 horas no qual os cidadãos podem recorrer da decisão perante a justiça.

Para os palestinos, a questão dos presos é um elemento fundamental para o avanço do processo de paz entre as partes, além da questão dos refugiados, dos assentamentos e do status de Jerusalém.

Segundo a organização que se ocupa dos direitos dos presos Adamir, cerca de 750 mil palestinos passaram por prisões israelenses desde 1967, sendo que, até o final do último mês de agosto, mais de 4,7 mil palestinos ainda permaneciam em prisões israelenses, de acordo com a ONG israelense B"Tselem.

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