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Israel fecha canal palestino por "instigação à violência"

Segundo o relatório, "a informação acumulada indica que o canal servia à jihad islâmica como ferramenta para instigação (à violência)"

Palestina: "Falestin Al Yom" divulga informação através da televisão, internet e redes sociais, e seus funcionários se encontram no Líbano (Abbas Momani / AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 09h41.

Jerusalém/Ramala - Os organismos israelenses de segurança fecharam o canal de divulgação palestino "Falestin Al Yom", que funciona na Cisjordânia através de várias plataformas, e detiveram um de seus diretores sob a acusação de instigar violência.

"Falestin Al Yom (Palestina hoje) atua em nome da jihad islâmica", diz um comunicado policial no qual informa que forças dos serviços secretos, do exército e da polícia fizeram uma batida ontem à noite em seus escritórios em Ramala.

Segundo o relatório, "a informação acumulada indica que o canal servia à jihad islâmica como ferramenta para instigação (à violência) entre a população da Judéia e Samaria (Cisjordânia), exortando a realizar atentados contra o Estado de Israel e seus cidadãos".

"Falestin Al Yom" divulga informação através da televisão, internet e redes sociais, e seus funcionários se encontram no Líbano.

Sua ampla divulgação entre os palestinos lhe põem à altura quase de um canal oficial.

Um de seus diretores, Farouk Omar Qassam Alat, de 34 anos e residente em Bir Zet, foi detido no curso da operação israelense, segundo o comunicado oficial.

Muhamad Amro, outro de seus executivos, confirmou hoje à Agência Efe a batida e explicou que os agentes confiscaram todas os equipamentos eletrônicos e lhes entregaram uma ordem de fechamento por tempo indefinido.

Em comunicado oficial, o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, condenou a batida e pediu à comunidade internacional que "atue contra Israel para deter a violência contra palestinos e suas instituições".

O fechamento do canal segue a uma decisão tomada ontem à noite pelo gabinete israelense de segurança para atuar com maior determinação contra os veículos de imprensa que considera uma plataforma à instigação à violência, depois dos últimos ataques entre terça-feira e na quarta-feira, que deixaram um morto e uma dezena de feridos em Jerusalém, Tel Aviv e Petahtikva.

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"Falestin Al Yom (Palestina hoje) atua em nome da jihad islâmica", diz um comunicado policial no qual informa que forças dos serviços secretos, do exército e da polícia fizeram uma batida ontem à noite em seus escritórios em Ramala.

Segundo o relatório, "a informação acumulada indica que o canal servia à jihad islâmica como ferramenta para instigação (à violência) entre a população da Judéia e Samaria (Cisjordânia), exortando a realizar atentados contra o Estado de Israel e seus cidadãos".

"Falestin Al Yom" divulga informação através da televisão, internet e redes sociais, e seus funcionários se encontram no Líbano.

Sua ampla divulgação entre os palestinos lhe põem à altura quase de um canal oficial.

Um de seus diretores, Farouk Omar Qassam Alat, de 34 anos e residente em Bir Zet, foi detido no curso da operação israelense, segundo o comunicado oficial.

Muhamad Amro, outro de seus executivos, confirmou hoje à Agência Efe a batida e explicou que os agentes confiscaram todas os equipamentos eletrônicos e lhes entregaram uma ordem de fechamento por tempo indefinido.

Em comunicado oficial, o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, condenou a batida e pediu à comunidade internacional que "atue contra Israel para deter a violência contra palestinos e suas instituições".

O fechamento do canal segue a uma decisão tomada ontem à noite pelo gabinete israelense de segurança para atuar com maior determinação contra os veículos de imprensa que considera uma plataforma à instigação à violência, depois dos últimos ataques entre terça-feira e na quarta-feira, que deixaram um morto e uma dezena de feridos em Jerusalém, Tel Aviv e Petahtikva.

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