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Israel está tentando minar ação palestina na ONU, diz Abbas

Abbas, cujas forças foram expulsas de Gaza pelo Hamas em 2007, acusou Israel de instigar um "banho de sangue

Mahmud Abbas: autoridades em Gaza disseram que 28 palestinos, incluindo 16 civis, foram mortos desde o começo da ofensiva israelense (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 21h02.

Rammalah - O presidente palestino, Mahomoud Abbas, acusou Israel nesta sexta-feira de lançar uma ofensiva na Faixa de Gaza para minar seus esforços de garantir a mudança diplomática do status palestino na Organização das Nações Unidas (ONU).

Israel começou a sua operação na quarta-feira com o objetivo declarado de conter uma onda de ataques com foguetes disparados por militantes islâmicos que impactou a vida em cidades no sul israelense.

Abbas, cujas forças foram expulsas de Gaza pelo Hamas em 2007, acusou Israel de instigar um "banho de sangue", dizendo a repórteres que considerava a crescente campanha militar como uma tentativa dos israelenses de minar suas manobras diplomáticas.

Autoridades em Gaza disseram que 28 palestinos, incluindo 16 civis, foram mortos desde o começo da ofensiva israelense. Três civis israelenses foram mortos por um foguete na quinta-feira.


"Tudo o que está acontecendo tem o objetivo de bloquear nosso esforço para alcançar as Nações Unidas", disse Abbas a jornalistas.

Militantes islâmicos dispararam centenas de foguetes em direção a Israel nos últimos três dias e houve uma rara manifestação de apoio ao Hamas nesta sexta-feira em Ramallah, a capital palestina de facto na Cisjordânia ocupada.

Abbas, reconhecido pelo Ocidente como o legítimo líder dos palestinos na Faixa de Gaza, pediu ao chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, que visitasse o enclave no sábado ou no domingo.

"Sem dúvida, consideramos que essa agressão é contra nós, o povo palestino", disse.

Apesar da violência, ele disse que continuará com os planos de uma votação na Assembleia Geral da ONU até o fim do mês para dar aos palestinos a condição de "Estado observador" dentro da entidade internacional, ao invés de "entidade observadora".

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Israel começou a sua operação na quarta-feira com o objetivo declarado de conter uma onda de ataques com foguetes disparados por militantes islâmicos que impactou a vida em cidades no sul israelense.

Abbas, cujas forças foram expulsas de Gaza pelo Hamas em 2007, acusou Israel de instigar um "banho de sangue", dizendo a repórteres que considerava a crescente campanha militar como uma tentativa dos israelenses de minar suas manobras diplomáticas.

Autoridades em Gaza disseram que 28 palestinos, incluindo 16 civis, foram mortos desde o começo da ofensiva israelense. Três civis israelenses foram mortos por um foguete na quinta-feira.


"Tudo o que está acontecendo tem o objetivo de bloquear nosso esforço para alcançar as Nações Unidas", disse Abbas a jornalistas.

Militantes islâmicos dispararam centenas de foguetes em direção a Israel nos últimos três dias e houve uma rara manifestação de apoio ao Hamas nesta sexta-feira em Ramallah, a capital palestina de facto na Cisjordânia ocupada.

Abbas, reconhecido pelo Ocidente como o legítimo líder dos palestinos na Faixa de Gaza, pediu ao chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, que visitasse o enclave no sábado ou no domingo.

"Sem dúvida, consideramos que essa agressão é contra nós, o povo palestino", disse.

Apesar da violência, ele disse que continuará com os planos de uma votação na Assembleia Geral da ONU até o fim do mês para dar aos palestinos a condição de "Estado observador" dentro da entidade internacional, ao invés de "entidade observadora".

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