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Israel diz que não envenenou Yasser Arafat

Ttestes realizados na Suíça provaram que líder palestino morreu de envenenamento radioativo por polônio em 2004

O líder paletino Yasser Arafat: integrante sênior da Organização pela Libertação da Palestina divulgou um novo pedido para uma investigação internacional sobre a morte de Arafat (Hussein Hussein/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 09h57.

Jerusalém - Israel afirmou nesta quinta-feira que não envenenou Yasser Arafat, em resposta ao anúncio feito pela viúva do líder palestino de que testes realizados na Suíça provaram que ele morreu de envenenamento radioativo por polônio em 2004.

"Nunca tomamos a decisão de feri-lo fisicamente", disse à Rádio Israel o ministro de Energia, Silvan Shalom, que em 2004 servia como ministro das Relações Exteriores e como membro do gabinete de segurança de Israel.

"Na minha opinião, essa é uma tempestade em um copo de água. Mas mesmo se foi (envenenamento), com certeza não foi Israel. Talvez outra pessoa dentro tivesse pensamentos ou interesse em fazê-lo".

Na Cisjordânia ocupada, um integrante sênior da Organização pela Libertação da Palestina divulgou um novo pedido para uma investigação internacional sobre a morte de Arafat.

O apelo palestino foi feito depois que o canal de notícias Al-Jazeera mostrou, na terça-feira, o relatório científico suíço baseado em amostras de ossos de Arafat tiradas da cova dele em novembro passado, revelando níveis incomumente altos do isótopo polônio em seu corpo.

"Esse assunto merece a formação de um órgão judicial internacional para investigar e responsabilizar o agressor", disse Wasel Abu Yousef à Reuters.

"Quem tinha interesse em sua morte era a ocupação (Israel)", acrescentou.

O chefe palestino das negociações de paz, Saeb Erekat, fez um apelo para um tribunal internacional sobre a morte de Arafat no ano passado, quando o mesmo canal de notícias, sediado no Catar, revelou em primeira mão a presença de polônio nas roupas de Arafat.

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"Nunca tomamos a decisão de feri-lo fisicamente", disse à Rádio Israel o ministro de Energia, Silvan Shalom, que em 2004 servia como ministro das Relações Exteriores e como membro do gabinete de segurança de Israel.

"Na minha opinião, essa é uma tempestade em um copo de água. Mas mesmo se foi (envenenamento), com certeza não foi Israel. Talvez outra pessoa dentro tivesse pensamentos ou interesse em fazê-lo".

Na Cisjordânia ocupada, um integrante sênior da Organização pela Libertação da Palestina divulgou um novo pedido para uma investigação internacional sobre a morte de Arafat.

O apelo palestino foi feito depois que o canal de notícias Al-Jazeera mostrou, na terça-feira, o relatório científico suíço baseado em amostras de ossos de Arafat tiradas da cova dele em novembro passado, revelando níveis incomumente altos do isótopo polônio em seu corpo.

"Esse assunto merece a formação de um órgão judicial internacional para investigar e responsabilizar o agressor", disse Wasel Abu Yousef à Reuters.

"Quem tinha interesse em sua morte era a ocupação (Israel)", acrescentou.

O chefe palestino das negociações de paz, Saeb Erekat, fez um apelo para um tribunal internacional sobre a morte de Arafat no ano passado, quando o mesmo canal de notícias, sediado no Catar, revelou em primeira mão a presença de polônio nas roupas de Arafat.

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