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Israel dá aprovação inicial para exportação de maconha medicinal

Medida pode gerar um ganho inesperado para empresas israelenses, amplamente consideradas líderes em pesquisas do ramo

Em Berlim, passagem comestível com sabor de óleo de cannabis, que permite "engolir o estresse". (OpenRangeStock/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2017 às 16h08.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2017 às 16h09.

Jerusalém -- Um comitê do governo de Israel concedeu aprovação inicial neste domingo para a exportação de maconha medicinal , no que pode ser um ganho inesperado para empresas israelenses, amplamente consideradas líderes em pesquisas do ramo.

Um comunicado do governo anunciando a permissão do comitê disse que pode levar meses até que a legislação chegue ao Parlamento.

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Nos Estados Unidos , 28 Estados legalizaram a maconha para uso medicinal desde 2012, e Colorado, Alasca, Califórnia, Maine, Massachusetts, Nevada, Oregon e a capital, Washington D.C., também aprovaram para uso recreativo. O mercado deve alcançar 50 bilhões de dólares na próxima década nos EUA, segundo algumas estimativas.

Israel é amplamente considerado um dos líderes mundiais em pesquisa medicinal sobre maconha, mesmo que o mercado local seja pequeno. Apenas 23 mil pessoas têm a permissão do Ministério da Saúde para comprar cannabis medicinal de nove fornecedores licenciados, criando um mercado de 15 milhões a 20 milhões de dólares, no máximo.

Saul Kaye, presidente-executivo da iCAN, um centro particular de pesquisa com cannabis em Israel, disse que há cerca de 50 empresas voltadas à maconha medicinal em Israel ativas em vários aspectos do setor, desde a plantação até dispositivos para o uso, como inaladores.

Kaye estima que os investimentos internacionais em empresas israelenses tenham chegado a 100 milhões de dólares em 2016.

No mês passado, Israel deu mais um passo em direção à descriminalização do uso pessoal de maconha em pequena escala.

O ministro da Saúde de Israel, Yakov Litzman, apoia o uso médico da cannabis e introduziu medidas para facilitar sua prescrição e venda.

Os produtores israelenses trabalham em conjunto com instituições científicas em triagens clínicas e desenvolvimento de cepas que tratem várias doenças e transtornos.

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