Israel aprova construção de 2.600 casas em assentamento
O comitê de Planejamento de Jerusalém deu sinal verde hoje para a construção de casas em Guivat Hamatos
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 15h55.
Jerusalém - Israel aprovou nesta quarta-feira a fase final de um projeto de construção de 2.600 imóveis em um assentamento em Jerusalém Oriental, após anunciar recentemente o plano de erguer casas em outra colônia, o que despertou críticas internacionais.
O comitê de Planejamento de Jerusalém deu sinal verde hoje para a construção de casas em Guivat Hamatos, que fica em território ocupado em 1967 por Israel no sul da cidade, segundo declarou à Agência Efe o Conselheiro Municipal, Pepe Alalu.
O projeto para a construção do assentamento tem mais de uma década e foi dividido em quatro blocos. Segundo o projeto aprovado hoje, serão construídos 2.100 imóveis para judeus e 500 para palestinos do bairro de Beit Safafa, que ficou incrustado em Jerusalém quando Israel foi criado, em 1948, explicou Alalu, membro do partido pacifista Meretz e que votou contra a proposta.
Guivat Hamatos é considerado por muitos críticos como uma área problemática, assim como a zona E-1, que conectaria o grande bloco de assentamentos judaicos de Maaleh Adumim com Jerusalém, pois ambos fecham o acesso desta cidade à Cisjordânia.
Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital do Estado palestino e alegam que as políticas expansionistas de Israel em Jerusalém Oriental impedem a viabilidade de uma nação com continuidade territorial.
A aprovação do novo projeto ocorreu dois dias depois da prefeitura de Jerusalém autorizar um projeto para a construção de 1.500 casas na colônia judaica de Ramat Shlomo, considerada parte de Jerusalém Oriental, apesar de estar dentro da Cisjordânia.
Há apenas duas semanas, Israel declarou sua intenção de erguer três mil novas unidades residenciais em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, o que faz parte das medidas contra o reconhecimento da Palestina como estado observador da ONU, em 29 de novembro.
A presidência palestina condenou nesta semana as últimas ações de Israel, que "desafiam toda comunidade internacional e insufla os sentimentos de palestinos e árabes em geral".
"Esta ação isolará Israel, já que o mundo inteiro agora rejeita a ocupação e reconhece o Estado palestino segundo as fronteiras de 1967", indicou o porta-voz da presidência, Nabil Abu Rudeina, à agência oficial "Wafa".
Os Estados Unidos condenaram as medidas de Israel e acusaram o governo do país de adotar "um padrão de ação provocativa".
Jerusalém - Israel aprovou nesta quarta-feira a fase final de um projeto de construção de 2.600 imóveis em um assentamento em Jerusalém Oriental, após anunciar recentemente o plano de erguer casas em outra colônia, o que despertou críticas internacionais.
O comitê de Planejamento de Jerusalém deu sinal verde hoje para a construção de casas em Guivat Hamatos, que fica em território ocupado em 1967 por Israel no sul da cidade, segundo declarou à Agência Efe o Conselheiro Municipal, Pepe Alalu.
O projeto para a construção do assentamento tem mais de uma década e foi dividido em quatro blocos. Segundo o projeto aprovado hoje, serão construídos 2.100 imóveis para judeus e 500 para palestinos do bairro de Beit Safafa, que ficou incrustado em Jerusalém quando Israel foi criado, em 1948, explicou Alalu, membro do partido pacifista Meretz e que votou contra a proposta.
Guivat Hamatos é considerado por muitos críticos como uma área problemática, assim como a zona E-1, que conectaria o grande bloco de assentamentos judaicos de Maaleh Adumim com Jerusalém, pois ambos fecham o acesso desta cidade à Cisjordânia.
Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital do Estado palestino e alegam que as políticas expansionistas de Israel em Jerusalém Oriental impedem a viabilidade de uma nação com continuidade territorial.
A aprovação do novo projeto ocorreu dois dias depois da prefeitura de Jerusalém autorizar um projeto para a construção de 1.500 casas na colônia judaica de Ramat Shlomo, considerada parte de Jerusalém Oriental, apesar de estar dentro da Cisjordânia.
Há apenas duas semanas, Israel declarou sua intenção de erguer três mil novas unidades residenciais em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, o que faz parte das medidas contra o reconhecimento da Palestina como estado observador da ONU, em 29 de novembro.
A presidência palestina condenou nesta semana as últimas ações de Israel, que "desafiam toda comunidade internacional e insufla os sentimentos de palestinos e árabes em geral".
"Esta ação isolará Israel, já que o mundo inteiro agora rejeita a ocupação e reconhece o Estado palestino segundo as fronteiras de 1967", indicou o porta-voz da presidência, Nabil Abu Rudeina, à agência oficial "Wafa".
Os Estados Unidos condenaram as medidas de Israel e acusaram o governo do país de adotar "um padrão de ação provocativa".