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Israel anula libertação de prisioneiros palestinos

Chefe israelense diz que Israel se nega a cumprir promessa de libertação de prisioneiros devido à decisão palestina de pedir a adesão a acordos internacionais


	Ministra da Justiça de Israel: Tzipi Livni disse que nenhuma gestão unilateral fará avançar negociações e pediu aos palestinos que desistam da decisão de aderir aos tratados internacionais
 (AHIKAM SERI / Bloomberg)

Ministra da Justiça de Israel: Tzipi Livni disse que nenhuma gestão unilateral fará avançar negociações e pediu aos palestinos que desistam da decisão de aderir aos tratados internacionais (AHIKAM SERI / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 17h14.

Israel anulou a libertação do último grupo de prisioneiros palestinos prevista no âmbito das negociações de paz, indicaram nesta quinta-feira fontes próximas às negociações.

A chefe da delegação israelense, Tzipi Livni, comunicou ao seu colega palestino que Israel se negava a cumprir com a promessa de libertação de 26 prisioneiros devido à decisão palestina de solicitar a adesão a 15 acordos e tratados internacionais, indicou a fonte.

Livni, também ministra da Justiça, reuniu-se na véspera em Jerusalém com o emissário americano Martin Indyk e o negociador palestino Saëb Erakat.

Ela disse à parte palestina que nenhuma gestão unilateral fará avançar as negociações e pediu aos palestinos que desistam da decisão de aderir aos tratados internacionais, segundo uma das fontes.

Em julho passado, em função do acordo patrocinado pelos Estados Unidos, a Autoridade Palestina aceitou suspender qualquer trâmite de adesão aos organismos e convenções internacionais durante nove meses de negociações em troca da libertação de prisioneiros palestinos detidos em Israel desde 1993.

Três grupos de prisioneiros foram libertados, mas, para proceder à quarta e última libertação, Israel exigiu um prolongamento das negociações além do prazo de 29 de abril.

Os palestinos rejeitaram esta condição extra e por isso Israel se negou a libertar os prisioneiros em 29 de março, como estava previsto no acordo.

Em represália, o presidente da Autoridade Palestina decidiu retomar o processo de adesão a várias agências e tratados internacionais da ONU.

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